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Márcio Marinho defende reaproximação de ACM Neto e João Roma para 2022

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"Luto para que isso aconteça", diz presidente do Republicanos  |   Bnews - Divulgação BNews/Dinaldo Silva

Publicado em 07/05/2021, às 15h41   Luiz Felipe Fernandez e Henrique Brinco


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O presidente estadual do Republicanos, Márcio Marinho, é otimista quando questionado a respeito de uma possível reaproximação entre o presidente nacional do DEM, ACM Neto, e o ministro da Cidadania, João Roma, com vistas na eleição de 2022. Os dois romperam politicamente no início do ano quando o deputado licenciado desembarcou na equipe do presidente Jair Bolsonaro.

Recentemente, começaram a pipocar os primeiros rumores de que Roma será candidato ao Governo da Bahia em uma chapa independente apoiada pelo Palácio do Planalto. O arranjo, se for colocado em prática, lança dúvidas sobre a aliança com o ex-prefeito de Salvador, que também vai se lançar na majoritária. Marinho, por sua vez, vem dando entrevistas garantindo que o Republicanos e o DEM sairão juntos em uma coligação.

Ele crê que Neto e Roma devem se entender. "Há dois meses nós demonstramos qual era o nosso pensamento de vê-los se aproximar. E ainda estamos nessa crença de que em algum momento eles terão que se aproximar. A gente sabe que isso ainda não aconteceu. Luto para que isso aconteça. Até porque, todos nós fazemos parte de um grupo político de centro-direita, onde no ano que vem teremos uma disputa muito grande. No Congresso Nacional, fazemos parte da base do presidente Jair Bolsonaro - tanto é que temos o ministro, que é o deputado licenciado João Roma. Mas também aqui na cidade de Salvador nós fazemos parte do prefeito ACM Neto e do prefeito Bruno Reis", declarou ao BNews, durante evento com o embaixador em exercício de Israel no Brasil, Shmulik Bass, na Câmara Municipal, nesta sexta-feira (7).

Segundo Marinho, a atual falta de comunicação entre os dois não será permanente. "É uma situação que em algum momento vamos ter que sentar para conversar. Mas, é evidente que a gente não vê o Republicanos em outro espaço de apoio a não ser de centro à direita. Então, a gente sabe que está distante as eleições, muitas águas rolarão embaixo dessa ponte. Tenho certeza que o sentimento, a maturidade, a coerência e o interesse acima de tudo, que não é pessoal e sim coletivo, de ver a Bahia cada vez mais crescendo... Certamente isso vai falar muito forte lá na frente e poderá ser um ponto importante para a união dessas duas forças política", avaliou.

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