Eleições

PDT tem esperança de comandar Pojuca

Imagem PDT tem esperança de comandar Pojuca
Alexandre Brust analisa desempenho do partido nas urnas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 09/10/2012, às 08h06   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)


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A eleição em Pojuca, município da Região Metropolitana de Salvador, promete se estender por mais alguns dias ou meses. A atual prefeita Gerusa Laudano (PSD) venceu o pleito, mas pode perder o mandato caso os votos do Dr. Toinho (PDT) sejam computados.
Laudano teve 4.880 votos enquanto Toinho, de acordo com o presidente estadual do PDT, Alexandre Brust, foi escolhido por mais de 10 mil pojucanos. Contudo, os votos dele não foram computados por uma decisão judicial. “Estamos aguardando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar o pedido de reconsideração. Existem decisões semelhantes favoráveis”, revelou Brust à reportagem do Bocão News.

Caso se confirme, o PDT pode sair das eleições com 45 prefeitos na Bahia. Em 2008, o partido elegeu apenas oito, em setembro de 2011 tinha 30, e o número subiu para 43, podendo chegar aos 45. Outros 31 vices assumirão o cargo na virada do ano. “O partido elegeu ainda mais de 400 vereadores em todo o estado. Não tenho o número fechado, mas sei que superou a marca. Em 2008, foram 162 os eleitos”, ressaltou.

O dirigente partidário destacou as vitórias em Alagoinhas, onde o atual prefeito Paulo Cezar, recém desembargado na legenda, impôs uma derrota significativa ao deputado estadual Joseildo Ramos (PT), ex-prefeito. Cezar teve praticamente o dobro de votos do principal adversário terminando o pleito com 61,09% dos válidos. Paulo Afonso e Santo Antônio de Jesus também foram vitórias comemoradas com entusiasmo com pelo presidente Brust.

Questionado sobre a pavimentação do caminho do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, para a sucessão do governador Jaques Wagner, o dirigente não fez mistério. “Claro que sim. O PT já tem três ou quatro nomes postos e o PDT também tem. Nós continuamos na base, mas teremos candidato em 2014”.

O desempenho do partido na disputa por cadeiras na Câmara Municipal de Salvador frustrou as expectativas dos trabalhistas. “Esperávamos eleger pelo menos três, mas não foi possível devido ao achatamento muito grande. Nós tivemos em Salvador praticamente o mesmo número de candidatos que São Paulo. Nosso coeficiente ficou em 30 mil”.

No entanto, o presidente se apegou em outro dado. “Nós tínhamos dois (na administração atual) e agora vamos ter um (Odiosvaldo Vigas) enquanto o PMDB tinha seis e agora só terá dois. O PT também deixou de eleger nomes importantes. Tudo isso devido ao achatamento”.


Nota originalmente publicada às 16h do dia 9

Classificação Indicativa: Livre

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