Publicado em 10/10/2012, às 09h47 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
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O PMDB nacional deu carta branca para os caciques baianos Geddel e Lúcio Vieira Lima apoiarem ACM Neto (DEM) no segundo turno contra Nelson Pelegrino (PT) na disputa pelo comando do Palácio Thomé de Souza. Nos bastidores, Geddel e Lúcio nunca esconderam a dificuldade de retornar qualquer negociação com os petistas, contudo, declarar abertamente apoio ao líder do DEM na Câmara Federal não parecia algo menos complicado.
Em entrevista coletiva para falar sobre o papel do PMDB no segundo turno, o presidente da sigla, Valdir Raupp, confirmou a tendência de deslocamento da seção baiana do partido e afirmou que a direção nacional respeitará a decisão local. Em declaração aberta o dirigente disse: “conversei com Geddel e com Lúcio, e é forte a tendência de apoio ao ACM Neto. O que pesa (para eles) é 2014”.
Questionado sobre a necessidade de Geddel deixar a vice-presidência jurídica da Caixa Econômica Federal, Raupp, respondeu que acha que “ele (Geddel) vai fazer isso automaticamente. Ele comentou isso comigo”.
Em Salvador, a informação que corre é que os irmãos peemedebistas vão apoiar o candidato do DEM e que o postulante derrotado à prefeitura apoiará Pelegrino. Em entrevista coletiva após a apuração dos votos, Mário Kertész, disse que ainda iria decidir, contudo, não mudou a opinião que compartilhou com o candidato petista de que ACM Neto não tem condições de administrar Salvador.
Por outro lado, Kertész decretou o fim da carreira política enquanto os irmãos permanecem com suas pretensões para 2014. Geddel é pré-candidato anunciado desde 2010. Resta saber como será a redistribuição dos 121.894 votos que o peemedebista teve.
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O PMDB nacional deu carta branca para os caciques baianos Geddel e Lúcio Vieira Lima apoiarem ACM Neto (DEM) no segundo turno contra Nelson Pelegrino (PT) na disputa pelo comando do Palácio Thomé de Souza. Nos bastidores, Geddel e Lúcio nunca esconderam a dificuldade de retornar qualquer negociação com os petistas, contudo, declarar abertamente apoio ao líder do DEM na Câmara Federal não parecia algo menos complicado.
