Precisávamos tirar esta corja daqui, afirma prefeito eleito de Barreiras

Publicado em 10/10/2012, às 21h24 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)

Uma disputa acirrada marcou a eleição municipal em Barreiras, a 857 quilômetros de Salvador, no último dia 7 de outubro. Prefeito em outras duas oportunidades (1997 a 2004), Antônio Henrique teve 507 votos a mais que Zito Barbosa (PMDB) e pouco mais de 1 mil do que a prefeita candidata à reeleição Jusmari Oliveira (PSD).

De acordo com Henrique, a disputa foi desleal, mas a vitória veio graças aos apoios de lideranças importantes no cenário regional e ao entendimento que Barreiras necessita voltar a crescer. “Nós disputamos contra a prefeita, o ex-prefeito, contra o governador Jaques Wagner e o vice Otto Alencar. Até hoje tem máquina do Derba dentro da cidade”.

A coligação do pepista contou com o PT municipal, mas não conseguiu atrair Jaques Wagner para o palanque. Ele (Wagner) não tinha nenhum compromisso comigo. Não estive no palanque dele em 2010. “Os apoios de João Leão e Cacá Leão foram importantes para vencermos esta batalha”.

Henrique afirma que a cidade parou no tempo. Barreiras é o maior produtor de grãos do estado. “O município é prospero, mas precisamos tirar esta corja do oeste. Este casal (Jusmari é prefeita de Barreiras e o marido Oziel Oliveira é prefeito de Luís Eduardo Magalhães, os dois foram derrotados) estava acabando com a região”.

Desmembramento

O pepista admite a dificuldade de discutir o tema, mas defende a criação do estado independente do Oeste. Segundo ele, a distância da capital prejudica a relação com o governo do estado. “As ações do governo demoram muito para chegar. Já tentamos a aproximação e não conseguimos. Demora mesmo. O aeroporto não funciona direito. O anel viário que se arrasta há 16 anos são exemplos disso”.

Barreiras Urgente

No primeiro dia de mandato, Henrique promete colocar em prática o programa “Barreiras Urgente” que consiste na implementação de ações, principalmente, no setor de infraestrutura. “Acabar com estes entulhos jogados no meio da rua. Fazer a coleta de lixe que não vem sendo feita. Esgoto. Iluminação pública. A recuperação do asfalto”, enumerou.

Matéria originalmente publicada às 12h24 do dia 10/10.

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