João Henrique coloca metrô calça-curta na conta de Pelegrino

Publicado em 17/10/2012, às 17h44 Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)

A secretaria municipal de Comunicação enviou nota à imprensa com declarações do prefeito João Henrique (PP) rebatendo as acusações feitas pelo candidato Nelson Pelegrino no programa eleitoral do petista.

Confira a nota na integra:

Em relação à inserção veiculada pelo candidato Nelson Pelegrino (PT), com acusações infundadas ao prefeito João Henrique em relação às obras do metrô, a Prefeitura de Salvador esclarece:

1. Não é verdade que o prefeito João Henrique tenha sido responsável pela redução do trecho da primeira etapa das obras do metrô. A divisão da obra foi determinada pelo então presidente Lula, em 2006, com a concordância inclusive do candidato Nelson Pelegrino, que exercia o cargo de líder do PT na Câmara Federal. Com isso, a extensão da obra, que seria da Lapa a Estação Pirajá, passou a ser da Lapa ao Acesso Norte. Este fato foi amplamente divulgado pela mídia que registrou evento que contou com a presença do então ministro das cidades, Marcio Fortes. Aliás, para liberar a construção do primeiro tramo, o Governo Federal obrigou a Prefeitura a assumir a operação dos trens do subúrbio, o que significa hoje uma despesa mensal de R$ 1, 2 milhão.

2. Da mesma forma a propaganda do candidato Nelson Pelegrino falta com a verdade ao afirmar que o prefeito João Henrique não colocou o metrô para andar. A realidade é que a atual gestão encontrou as obras do metrô paralisadas, retomou e concluiu integralmente a construção do trecho Lapa-Acesso Norte.O metrô está pronto para entrar em operação, o que só não correu pela negativa do Governo Federal em liberar 51 milhões de reais, uma decisão influenciada publicamente pelo Governo do Estado.

3. Empenhado em atender o interesse dos soteropolitanos, o prefeito João Henrique buscou ainda um entendimento do Governo do Estado para o pagamento de uma dívida da Embasa com o município, da ordem de R$ 60 milhões, como indenização aos danos causados por obras da empresa à malha viária da cidade. Parte desses recursos poderia custear o início da operação de testes do metrô, mas apesar do convênio assinado pela empresa em dezembro do ano passado, reconhecendo e se comprometendo a pagar a dívida, até a presente dada o pagamento não foi feito.

4. É importante também esclarecer que durante a atual gestão municipal, os recursos liberados para as obras do metrô somaram R$ 660 milhões e não R$ 1 bilhão, conforme afirma a propaganda do candidato Nelson Pelegrino.

5. Por fim cabe registrar o esforço político, financeiro e administrativo empreendido pela atual gestão para que as obras do metrô pudessem ser retomadas e concluídas, conseguindo resolver graves demandas junto a organismos como o Tribunal de Contas da União.

Foto: Paulo Macedo // Bocão News

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