Publicado em 06/07/2014, às 06h26 Luiz Fernando Lima (twitter @limaluizf)
Os três principais postulantes ao governo do estado da Bahia nas eleições de outubro registraram as candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) neste sábado (5). As chapas também oficializaram os programas de governo e estipularam os gastos máximos com a campanha.
A coligação “Para a Bahia mudar mais” encabeçada por Rui Costa (PT) que tem como vice João Leão (PP) estima utilizar até R$ 65 milhões na corrida eleitoral. Otto Alencar, que disputa o Senado poderá investir no máximo R$ 16 milhões.
Já a coligação comandada pelo ex-governador Paulo Souto (DEM) que tem a seu lado Joaci Góes (PSDB) estabeleceu como teto R$ 38 milhões. Geddel Vieira Lima que disputa o Senado na mesma chapa pode gastar até R$ 28 milhões, R$ 12 mi a mais que o atual vice-governador do estado.
A chapa “Um novo caminho para a Bahia” que tem à frente a senadora Lídice da Mata e Eduardo Vasconcelos como vice determinou que o máximo a ser utilizado na peleja é R$ 20 milhões. Para o Senado, que tem a magistrada aposentada Eliana Calmon como postulante, o teto será R$ 7 ou R$ 8 milhões (a coordenação da campanha ainda não confirmou).
Os outros candidatos não foram encontrados para informar o valor máximo que poderá ser gasto na campanha.
Os três principais candidatos podem gastar R$ 123 milhões. O montante supera o estimado pelo trio que representava as principais candidaturas em 2010 em R$ 35 milhões. Na oportunidade Jaques Wagner (PT), Geddel Vieira Lima (PMDB) e Paulo Souto colocaram como teto R$ 33 mi, R$ 30 mi e R$ 25 mil, respectivamente.
Os valores estipulados como teto só se aproximaram do previsto na candidatura petista. Jaques Wagner gastou pouco mais de R$26 milhões. Paulo Souto teve gastos na ordem dos R$ 9 mi e Geddel Viera Lima pouco menos de R$ 5 milhões. No total, os três gastaram cerca de R$ 40,350 milhões.
Postadas às 13h26 do dia 05 de julho
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