Eleições

Mendes acusa governo de saber sobre crise no semiárido e nada fazer

Imagem Mendes acusa governo de saber sobre crise no semiárido e nada fazer
Candidato quer mais barragens, poços artesianos e cisternas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 01/08/2014, às 16h55   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

O candidato ao governo do estado pelo Psol, Marcos Mendes acusou o governo do estado de saber sobre a atual crise no semiárido e nada fazer para evitar a seca na região. Em entrevista na manhã desta sexta-feira (1), o postulante ao Palácio de Ondina apresentou propostas destinadas ao smeiárido baiano.

Segundo Mendes, o semiárido representa 75% do Estado e um local para ser considerado como pertencente a região semiárida deve possuir o índice pluviométrico abaixo de mil milímetros. Ele ainda lembrou da pesquisa realizada pelo Instituto de Atividade Espaciais de São José dos Campos (IAE) na qual afirmou que, a cada 26 anos, surge uma profunda crise no sertão nordestino. “ O governo já sabia que ia acontecer e não fez nada para evitar!”, questionou.

Mendes salientou que esses dados foram expostos para todas as Secretarias do Estado e, inclusive, o Instituto já havia previsto que entre 2011 e 2015 iria acontecer uma crise nos municípios atingidos pela seca na Bahia.

O psolista frisou que o solo do semiárido nordestino é fértil e possui fósforo, potássio, entre outras riquezas minerais. “Se você tiver disponibilidade hídrica, tudo o que você planta no semiárido dá”, pontuou. De acordo com ele, algumas das medidas adotadas durante o Governo do PSOL serão a implementação de Barragens subterrâneas, poços artesianos, captação da água da chuva através das cisternas e desenvolvimento de projetos de médio a longo prazo de açudes.

“Se você tem políticas públicas no interior você diminui, consideravelmente, a violência em Salvador. O problema do semiárido é um problema de Segurança Pública! A saída das pessoas do campo para a cidade gera aumento da densidade demográfica, violência, exclusão e criminalidade nos centros urbanos”, explicou.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp