Eleições

Dilma se esquiva e não comenta envolvimento de petistas na corrupção

Imagem Dilma se esquiva e não comenta envolvimento de petistas na corrupção
Candidata à reeleição para presidência foi a entrevistada da série promovida pelo JN, nesta segunda (18)  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 19/08/2014, às 10h01   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



A candidata à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores (PT) à presidência da República, Dilma Rousseff, foi a entrevistada da série especial promovida pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, na noite desta segunda-feira (18). Em um verdadeiro “ring” e na tentativa de defesa quanto às investidas dos apresentadores, William Bonner e Patrícia Poeta, a petista se esquivou de responsabilidades quanto à corrupção em seu partido.



Foto: reprodução


Confrontada sobre escândalos de corrupção em diversos ministérios liderados pela presidenciável, e o mais recente deles a CPI da CPI da Petrobras, durante o encontro, transmitido direto de Brasília, Dilma se negou a falar sobre o comportamento de lideranças do PT diante de diversos julgamentos, entre ele o do mensalão. A presidente foi indagada pelos apresentadores sobre a atitude dos petistas, que trataram os condenados como "guerreiros".

"Eu sou presidente da República, não faço nenhuma observação sobre julgamentos realizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por um motivo simples: a Constituição exige que o Presidente da República e os demais chefes do poder que respeitemos e consideramos a autonomia desses órgãos", afirmou.


Quando o tema foi voltado para a área da saúde, a presidente ressaltou que ainda existem problemas a serem resolvidos. “Eu acredito que nós enfrentamos um dos desafios mais graves da saúde. Você precisa ter médicos. Nós tivemos uma atitude muito corajosa. O Brasil tem uma das menores taxas de médicos por mil habitantes e isso levou uma carência imensa de médicos na atenção básica. Qual foi a ação que tomamos? Chamamos médicos brasileiros para atender. O número veio insuficiente. Não tinha médicos suficientes formados no Brasil para atender. Na sequência chamamos médicos cubanos e aí conseguimos chegar. 50 milhões de brasileiros não tinham atendimento médico e agora tem.”, pontuou.

Dilma ainda ressaltou que foi eleita para dar continuidade aos avanços do governo Lula. “Criamos as condições para o Brasil dar um salto. Colocamos a educação no centro de tudo. Queremos continuar como um País de classe média”, concluiu.

Publicada no dia 18 de agosto de 2014, às 21h22


Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp