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Vou privatizar a Petrobras e tudo que for possível, diz Pastor Everaldo no JN

Imagem Vou privatizar a Petrobras e tudo que for possível, diz Pastor Everaldo no JN
Candidato foi o entrevistado da série especial promovida pelo periódico jornalístico nesta terça (19)  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 20/08/2014, às 09h14   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O candidato à Presidência Pastor Everaldo (PSC) afirmou, em entrevista na noite desta terça-feira (19) ao Jornal Nacional, da Rede Globo, que irá privatizar a Petrobras e "tudo o que for possível" caso seja eleito.



“Defendo um estado mínimo, reduzir o número de ministérios de 39 para 20, passar tudo que for possível para iniciativa privada", disse. “Vou privatizar tudo que for possível. Vou privatizar a Petrobras, uma empresa que foi orgulho nacional e hoje é foco de corrupção, com uma dívida de mais de R$ 300 bilhões”, disparou Pastor Everaldo.

O candidato, que se declara evangélico, também se manifestou contra o casamento gay e o aborto. “Minha candidatura é em defesa da vida e do ser humano desde sua constituição. Defendo a família como está na Constituição: casamento pra mim é homem é mulher. Sou contra a legalização das drogas”, ressaltou o candidato.

Everaldo foi indagado pelos apresentadores sobre o fato de o PSC sempre ter se aliado a partidos de esquerda, como o PT e o PDT de Leonel Brizola, e hoje defender um projeto político totalmente distinto, marcado pelo conservadorismo nos costumes e o liberalismo na economia. “Minha ideologia sempre foi a mesma: sempre quis o empreendedorismo. Sempre pensei dessa maneira porque minha vida é dessa maneira”,  disse.

Sobre o rompimento com o governo Dilma, o qual sua sigla apoiou durante boa parte da atual gestão, Everaldo afirmou que tratava-se de "uma aliança baseada em princípios" que rompeu-se porque "foi estabelecido um aparelhamento do Estado."

Perguntado se o PSC rompeu com o PT por não ter recebido o número de cargos desejados na administração, Everaldo afirmou: "natural que esperávamos um espaço. Não é um toma lá da cá. Nós ficamos decepcionados pela maneira que foi formado o governo, que não abarcava nossos princípios."

Publicada no dia 19 de agosto de 2014, às 21h02


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