Eleições

Escândalo da Petrobras fica em alta no último encontro de presidenciáveis

Imagem Escândalo da Petrobras fica em alta no último encontro de presidenciáveis
Inflação, corrupção, ataques ao governo dominam embate feito na Globo  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 03/10/2014, às 06h34   Eliezer Santos




O último encontro entre os presidenciáveis antes das eleições do primeiro turno foi marcado por muita provocação e duelos particulares sobre temas polêmicos entre os candidatos. Luciana Genro (Psol) e Levi Fidelix seguiram a discussão acalorada sobre questões homoafetivas iniciadas no debate da rede Record, quando Fidelix deu declarações classificadas como homofóbicas. "O senhor deveria ter saído algemado daquele debate", disse Luciana, e completou: "só não foi porque homofobia não é crime".
A autonomia do Banco Central, proposta pela candidata Marina Silva (PSB) recebeu duras críticas da presidente Dilma Rousseff (PT). "Independência é dar um quarto poder para o banco central". Marina disse que Dilma não cumpriu os compromissos na última campanha e que agora os apresenta de novo. "Essa é a Dilma da campanha", afirmou.
A crescida nas últimas pesquisas fez muito bem ao candidato Aécio Neves, que mostrou bastante vigor nos confrontos diretos com Dilma Rousseff sobre inflação e privatização. Bastante solicitada pelos opositores, Dilma gastou boa parte do tempo defendendo sua gestão dos escândalos de corrupção, sobretudo o mais recente envolvendo a Petrobrás, e fazendo balanço dos quatro anos de administração.

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