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Lídice garante apoio, mas não confirma subir em palanque petista

Imagem Lídice garante apoio, mas não confirma subir em palanque petista
Desgaste entre os partidos durante processo eleitoral pode dificultar relação   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 10/10/2014, às 20h00   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)



O apoio da candidata ao governo da Bahia derrotada, senadora Lídice da Mata (PSB), à presidente Dilma Rousseff (PT) já está garantido, porém a peessebista não certificou sua participação no mesmo palanque dos petistas, ao lado de Rui Costa, a quem conferiu duras críticas no processo eleitoral. Com justificativas ainda contestáveis, depois de uma campanha embativa contra o PT estadual e federal, a senadora vai negociar com o partido como se dará o apoio.

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (10), Lídice ainda afirmou que não conversou com o governador Jaques Wagner após o pleito. Apenas o eleito, Rui Costa ligou para a senadora e questionou seu posicionamento. Segundo Lídice, não houve negociação de cargos e o partido irá se manter independente.


É o mesmo que diz a deputada eleita, Fabíola Mansur, ao ser questionada sobre seu posicionamento na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), a partir de 2015. A vereadora também afirmou que o partido vai se manter independente, mas que comungará com os projetos 'bons' para a população oriundos do Executivo.

Entretanto, no decorrer dos últimos processos eleitorais é possível perceber que os 'independentes' dificilmente se mantêm nessa relação por muito tempo. Apesar do desgaste eleitoral entre PT e PSB, a tendência é que haja uma comunhão logo nos primeiros meses da gestão de Rui Costa.

A senadora deu indícios de que pode reaver a aliança e não negou veemente a reaproximação. "Eu descarto qualquer participação no governo, pois eu fui a terceira via, portanto temos que manter o posicionamento de independência até vermos o resultado do governo. Todo governo tem pelo menos 90 dias para se mostrar. Só depois vamos nos posicionar", afirmou Lídice. 

Contrapondo a decisão da direção nacional da legenda, Lídice disse que precisa respeitar a decisão da população baiana de não apoiar a 'terceira via'. "A sociedade baiana não optou por uma terceira via e não pdoemos ignorar o que o povo nos disse. Por isso, nosso posicionamento precisa ser cuidadoso e de reorganização do partido", apontou.

Para a senadora, "segundo turno é outra história", porém é o PT que deve avaliar a necessidade de apoio do PSB no novo governo, já que contará com a 'máquina nas mãos' e a maioria na Alba.

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