Governistas correm a Bahia por voto e Dilma pagará a conta
Publicado em 13/10/2014, às 20h15 Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)
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A coligação governista baiana vai colocar o pé na estrada para angariar mais votos à candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT). O governador eleito, Rui Costa, reuniu 13 partidos, 38 deputados estaduais e 24 federais, na tarde desta segunda-feira (13), para traçar as estratégias para o segundo turno. Para ele, a meta em alcançar 4 milhões de votos dos baianos não está longe, mas é preciso cumprir agenda em cada base e município.
“A chapa majoritária vai se separar para cumprir uma agenda com o maior número de municípios. Otto vai para um lugar, Leão para outro, eu para outro. Cada deputado vai assumir uma área”, revela o petista.
Como estratégia para diminuir as abstenções – 23% do eleitorado baiano -, a coligação vai se organizar para garantir transporte aos eleitores. “Muita gente está fora do estado. Vamos tentar manter mobilização de registro dos carros junto à Justiça Eleitoral, fazer legalmente, porque tem que se oferecer transporte para essas pessoas que tem que viajar 50 a 80 km”, aponta. A conta dessas atividades será paga pelo partido e a campanha da presidente.
Marina, Aécio e Lídice
Rui ainda aposta que os votos de Marina Silva (PSB) não serão direcionados a Aécio Neves (PSDB), mesmo com o apoio da pessebista. “Acho que não terá um destino único, vai muito pelo o interesse pessoal ou de cada segmento. Com o passar dos dias, as pessoas vão levar em conta as questões pessoais. O embate vai ocorrer nestas duas semanas”, disse.
Em âmbito estadual, o petista considera os votos da senadora Lídice da Mata – que obteve pouco mais de 432 mil votos -, mas garantiu que não houve negociação de cargos. “Isso não significa que não irá acontecer. É uma decisão dela e do partido, unilateral, acho acertada pela história de vida dela e das pessoas que compõem o PSB aqui. Nada tem a ver com o Aécio. E o PSB precisa sobreviver depois”, aponta.
Pesquisas
Na pesquisa Sensus/Istoé, Aécio Neves apareceu 17 pontos à frente da presidente que busca a reeleição. Sobre o levantamento, o petista descredenciou o instituto e mudou de opinião sobre o Ibope.
“Essa não dá para considerar. E com todo o problema do Ibope, que eu sofri com isso, é o mínimo de padrão de pesquisa que você tem que ter é o instituto Datafolha e Ibope. Outros institutos não merecem”, diz. O petista só esqueceu que o instituto Babesp foi contratado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), um dos seus cabos eleitorais.
Comício
De acordo com o governador eleito, a presidente não fará comício no estado neste segundo turno. Os dirigentes da campanha da petista acreditam que a eleição já está garantida no estado e centrarão esforços em outros estados.
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