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Debate TVE: Olívia rebate ataques de Hilton a Rui e pede união de campo da esquerda: "Isso aqui não é revolução"

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Hilton tocou na ferida e questionou a posição de Olívia Santana na votação da reforma na AL-BA e acusou governo Rui Costa de promover genocídio contra juventude negra  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube

Publicado em 24/10/2020, às 20h44   Luiz Felipe Fernandez


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A deputada estadual e candidata à Prefeitura de Salvador, Olívia Santana (PCdoB), precisou se defender dos ataques de Hilton Coelho (PSOL), colega na AL-BA e adversário no pleito municipal, no debate transmitido pela TVE neste sábado (24). 

Após ser questionada se repetiria as "perversidades" propagadas pelo governo Rui Costa (PT) no seu eventual mandato, pregou a união do "campo progressista" e ironizou o radicalismo de Hilton: "Isso aqui não é uma revolução".

Em sua primeira resposta após Hilton comparar a reforma previdenciária do estado a do "governo Bolsonaro", Olívia reiterou a diferença entre os dois e o protagonismo do petista como um governador de oposição ao "presidente nefasto".

Mas, em seguida, Hilton tocou na ferida e questionou a posição de Olívia Santana na votação da reforma na AL-BA, já que a postulante do PCdoB se ausentou. Ela repetiu a justificativa dada à época, de que "mesmo sendo da base de Rui" não iria votar sem a devida discussão com as classes trabalhadores e movimentos sindicais. "Não votou a favor, mas também não votou contra", provocou o psolista.

A crítica foi ainda mais pesada quando acusou o governo Rui Costa (PT) de promover o genocídio "contra a juventude negra" e evocou a participação do povo para romper o "autoritarismo", tanto do petista quanto do prefeito ACM Neto.

Foi quando Olívia se colocou como uma candidata de esquerda mais moderada e recusou o posto de "metralhadora giratória". Ela alegou que colocar todos que não pensam da mesma forma "no mesmo saco" compromete o exercício da democracia.

"Tenho maior respeito à vossa excelência, ao candidato, ao PSOL. Sou de esquerda, do campo democrático popular, mas discordo que por ser de esquerda tem que assumir a atitude de 'metralhadora giratória' e que todos que não pensam igual a gente devem ser colocados no mesmo saco [...] isso não é uma revolução, vivemos em uma estrutura comprometida", declarou.

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