Emprego

Taxa de desemprego diminui na RMS em novembro

Marcello Casal/Agência Brasil
O número de desempregados foi estimado em 532 mil pessoas, 10 mil a menos em relação ao mês anterior  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal/Agência Brasil

Publicado em 19/12/2018, às 14h45   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador reduziu ao passar de 26,7% para 26,2% da População Economicamente Ativa (PEA), entre outubro e novembro de 2018. As informações foram captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em parceria com Dieese, Setre e Seade.

Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto diminuiu de 17,5% para 17,0% e a de desemprego oculto passou de 9,2% para 9,3%. O número de desempregados foi estimado em 532 mil pessoas, 10 mil a menos em relação ao mês anterior.

A taxa de participação passou de 59,0% para 58,9%, entre outubro e novembro. No mês de novembro, o nível de ocupação teve leve crescimento (0,6%), sendo estimado em 1.499 mil pessoas.

De acordo com os dados, houve crescimento do contingente de ocupados nos Serviços (1,9%, ou 18 mil), reduções na Indústria de transformação (-3,5%, ou -4 mil) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-1,0%, ou -3 mil) e relativa estabilidade na Construção (-1,0%, ou -1 mil).

No setor privado, cresceu o número de empregos com carteira de trabalho assinada (2,1%, ou 15 mil) e reduziu o daqueles sem registro em carteira (-3,4%, ou -4 mil). Houve, ainda, elevação no número de trabalhadores do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, etc. (7,5%, ou 7 mil) e redução no de empregados domésticos (-3,4%, ou -4 mil), enquanto o de trabalhadores autônomos ficou relativamente estável (-0,3%, ou -1 mil).

Entre os meses de novembro de 2017 e de 2018, a taxa de desemprego total na RMS elevou-se, ao passar de 23,8% para 26,2% da PEA. Esse resultado decorreu do aumento na taxa de desemprego aberto (de 16,8% para 17,0%) e, principalmente, na de desemprego oculto (de 7,0% para 9,3%). O contingente de desempregados elevou-se em 68 mil pessoas.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados cresceu 1,0%, ao passar de 1.484 mil para 1.499 mil pessoas. Setorialmente, esse resultado decorreu da expansão do nível de ocupação nos Serviços (3,4%, ou 32 mil) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (1,4%, ou 4 mil), uma vez que houve intensa retração na Construção (-17,9%, ou -21 mil) e, de modo menos acentuado, na Indústria de transformação (-3,5%, ou -4 mil).

Segundo posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado elevou-se (3,3%, ou mais 31 mil postos de trabalho), resultado do acréscimo no setor privado (4,4%, ou 35 mil), já que no setor privado declinou (-4,3%, ou -6 mil). No setor privado, cresceu o número de assalariados sem carteira assinada (20,0%, ou 19 mil) e o daqueles com registro em carteira (2,3%, ou 16 mil). Houve aumento no contingente do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (12,4%, ou 11 mil), e retração no de trabalhadores autônomos (-7,3%, ou -25 mil) e, com menos intensidade, no de empregados domésticos (-1,7%, ou -2 mil).

Entre outubro de 2017 e de 2018, aumentou o rendimento médio real dos ocupados (3,4%) e diminuiu o dos assalariados (-2,7%). Houve acréscimo na massa de rendimentos reais dos ocupados (3,8%) e variação negativa na dos assalariados (-0,5%). No caso dos ocupados, o resultado derivou de aumentos no rendimento médio real e no nível de ocupação. Entre os assalariados, derivou da retração no salário médio em maior proporção que o aumento do nível de emprego.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp