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GGB oferece R$ 1 mil para quem fizer música contra Robyssão

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Um processo já foi aberto no Ministério Público e encaminhado para a promotora de Justiça Rita Tourinho  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 18/01/2015, às 06h42   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A polêmica causada pela música 'Quem banca é o viado', do cantor Robyssão, continua crescendo. Desta vez, quem entrou na briga contra a canção, considerada homofóbica, foi o Grupo Gay da Bahia (GGB). De acordo com informações do colunsita Juracy dos Anjos, O GGB oferece R$ 1 mil para quem fizer uma música-resposta contra o cantor.
Nesta semana, o Bocão News conversou com o presidente do grupo, Giliarde Silva Santos, que afirmou que a música faz apologia à homofobia e a prostituição. Além do GGL, representantes do Grupo Gay da Bahia (GGB) e do grupo Gays e Lésbicas em Movimento (GLM) foram na manhã desta terça-feira (13), ao Núcleo LGBT, do Observatório Permanente da Descriminação Racial e LGBT, da Secretaria Municipal de Reparação de Salvador, registrar queixa e solicitar encaminhamento do caso para o Ministério Público. O órgão municipal formalizou a denúncia e em seguida repassou para os componentes da comissão formada pelos denunciantes, que deram entrada no Ministério Público (MP).
A responsável pelo Núcleo LGBT da secretaria, Zu Mota, disse que a denúncia da comissão foi devidamente formalizada. “Demos subsídio como órgão público que somo, para dá prosseguimento a denúncia. Agora eles têm uma queixa documentada”, afirma Zu Mota.
Segundo Giliarde a música ofende não só a comunidade gay, mas todas as pessoas de bem e familiares de homossexuais que também sofrem com a descriminação. “Ouvi essa música tocar enquanto estava em casa com minha mãe no final do ano passado. Minha mãe ficou constrangida com a agressão por causa da letra da música, e pediu logo para tirar. Ela achou uma falta de respeito não só com gays, mas com os familiares. Sem contar que depois da gente lutar tanto para combater a homofobia, vem uma música como essa incentivar a homofobia e atribuir prostituição a relação homossexual”, desabafa.
Segundo o líder do GGL, o processo foi aberto no Ministério Público e encaminhado para a promotora de Justiça Rita Tourinho. Robyssão, por sua vez,  está no clima: fale mal, mas fale de mim. "Esta polêmica está ajudando a promover minha música. Antes, era pouco tocada. Agora, virou carro-chefe", pontua. Durante o Carnaval, ele - que puxará o bloco Traz a Massa no circuito Osmar (Centro) - avisou que irá cantar a música.

Publicada no dia 17 de janeiro de 2015, às 9h35

Classificação Indicativa: Livre

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