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“Ele é formador de opinião e precisa tomar cuidado”, diz major sobre Kannário

Publicado em 11/02/2015, às 18h19   Emerson Nunes (@emenunes)


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O major Humberto, comandante da 37ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), responsável pelo policiamento na região do bairro da Liberdade, onde cresceu o pagodeiro Igor Kannário, comentou a nova postura do “Príncipe do Gueto”, que prometeu “não decepcionar”, se “policiar mais” e ficar fora de polêmicas. "Eu sou igual a São Thomé, preciso ver para crer", declarou o militar comentando a entrevista concedida pelo cantor ao Balanço Geral da Record Bahia, onde ele disse não ter "ressentimentos" do militar.

Depois de se envolver em assuntos polêmicos, como dirigir, sem habilitação, ser preso por porte de drogas e até mesmo descumprir uma ata atestando que ele não se apresentaria na 20ª edição do Micaretão da Liberdade, Kannário afirmou que "têm policiais de patentes que respeitam e sabem realmente fazer a nossa segurança e nos fazer sentir seguros nas ruas, mas não tem como dizer que todos são iguais por não são", alfinetou.

O cantor convidou o militar para conversar e aparar as possíveis arestas entre as partes. "A gente só precisa esclarecer. Se encontrar, bater um papo e olhar dentro dos olhos um do outro. Já aconteceu isso uma vez e eu acho que não foi de verdade e agora eu acho que eu sou maduro para poder bater de frente com o senhor. Bater de frente não, conversar, bater um papo e colocar os pontos nos “is”. Eu sei que eu nunca fiz nada para o senhor não gostar de mim e o senhor nunca fez nada para eu não gostar do senhor".

O militar garantiu não ter nada contra o músico, mas chamou a atenção dele para que a lei seja cumprida. O major também demonstrou estar aberto ao diálogo. "Eu não tenho nada contra ele, mas eu represento a moral e os bons costumes. É necessário que Igor respeite as normas de conduta, até porque ele é um formador de opinião e precisa tomar cuidado com a postura dele diante da opinião pública. Enquanto eu estiver no comando essas normas precisam ser respeitadas porque o meu trabalho é garantir a segurança das pessoas. Não tenho nada contra Igor, de verdade. Mas é preciso que ele entenda que é necessário cumprir as leis e algumas vezes ele não fez isso. Quando ele ou qualquer outro cidadão deixa de cumprir a lei nós temos que agir", garantiu.

A Assessoria de Comunicação da Polícia Militar informou que o coronel Anselmo Brandão, comandante geral da instituição, não vai se posicionar sobre esse assunto.

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