Publicado em 13/08/2015, às 10h39 Tiago Di Araujo (@tiagodiaraujo) e Rodrigo Daniel Silva (@rodansilva)
A cada ano, o Carnaval de Salvador tem apresentado mudanças que visam melhorarias aos foliões e também atender a interesses diversos, como por exemplo, a alteração no circuito Osmar (Campo Grande), que teve a rua Carlos Gomes bloqueada para a maioria dos trios.
Porém, muita vezes, essas alterações podem afetar o tradicionalismo da maior festa de rua do mundo. A mais nova mudança é a possível inclusão do Centro Administrativo da Bahia (CAB) como um circuito carnavalesco, voltado para os blocos afros, o chamado Afródromo. O projeto foi apresentado nesta quarta-feira (12) ao governador Rui costa, pelo multi-instrumentista Carlinhos Brown. Mas, durante a apresentação, Brown deixou escapar que outra mudança pode acontecer. A extinção do "Arrastão", realizado na quarta-feira de cinzas, no circuito Dodô, na Barra. "Tem coisas que não cabem mais em nosso Carnaval. O arrastão já não cabe, ficou feio", argumentou o cacique.
Segundo ele, já está sendo organizado um projeto pré-denominado de "Quarta das Ladeiras", que substituiria o Arrastão realizado na Barra. "Acho que o Carnaval tem que acabar no Pelourinho", alegou sem apresentar mais detalhes da proposta que deverá ser executada nas ruas do Centro Histórico.
Leia também
