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Corpo de Yoná Magalhães é cremado no RJ

Publicado em 21/10/2015, às 13h19   Redação Bocão News (@bocaonews)


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O corpo de Yoná Magalhães deixou a capela onde estava sendo velado e seguiu para um local reservado onde houve um cerimônia apenas para familiares e amigos mais próximos da atriz que durou cerca de 20 minutos.

Segundo o Portal Ego, o caixão foi encaminhado para a cremação no próprio Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio. Amigos e familiares de Yoná prestaram uma última homenagem e aplaudiram quando o caixão deixou a capela.

Após a cerimônia, Arlete Salles contou como foi a despedida íntima. "Foi uma cerimônia sem choros, sem desesperos, com cânticos bonitos e orações. Foi uma despedida suave e com amor", comentou.

Filho único de Yoná, Marco Mendes não quis falar com a imprensa ao chegar ao cemitério e permaneceu dentro da capela reservada para o velório. Após ficar uns minutos com familiares, ele saiu e conversou com os jornalistas.

"Ela encarou uma batalha, uma grande cirurgia, uma batalha pela vida e pela qualidade de vida. Eu me orgulho muito dela por esse sentimento de profundo amor, apego pela vida, assim como houve uma grande traquilidade que ocupou aquela sala quando ficou claro para a gente que a alma dela estava querendo ir. Foi um final bastante inspirador".

Trajetória

Yoná Magalhães foi contratada em 1965 e fez parte do primeiro elenco da TV Globo. Ela protagonizou a novela "Eu Compro Esta Mulher", em 1966, de Glória Magadan, onde formou o primeiro par romântico de sucesso da emissora com o ator Carlos Alberto

Em entrevista para o "Memória Globo", Yoná Magalhães contou que entrou para a vida artística para ajudar a família quando o pai ficou desempregado. “Eu tinha que ajudar de alguma maneira, não sabia muito como, queria continuar os meus estudos. Gostava de brincar de teatro, essas coisas que todo mundo faz. Então eu digo: ‘Quem sabe não é por aí, né?’ Fui fazendo pequenas pontas, pequenos papéis, isso em meados da década de 1950, até que consegui um contrato com a Rádio Tupi”, disse.

Em 1985, Yoná integrou o elenco de "Roque Santeiro", de Dias Gomes e Aguinaldo Silva. A atriz interpretou a Matilde, dona da boate onde trabalham as dançarinas Ninon (Cláudia Raia) e Rosaly (Isis de Oliveira).  Na época, ela recebeu o convite para posar nua na revista "Playboy". Na novela "O Outro", Yoná vive outra personagem exuberante, a Índia do Brasil.

Ela atuou ainda em quatro novelas de Walther Negrão: "Despedida de Solteiro", 1992, "Anjo de Mim", "Era uma Vez...", em 1998 e "Vila Madalena", em 1998. Em "Senhora do Destino", 2004, de Aguinaldo Silva, Yoná foi Flaviana, sogra de Giovanni Improtta (José Wilker).

Em "Paraíso Tropical", 2007, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, a atriz interpretou a ex-vedete Virgínia, mulher do malandro Belisário Cavalcanti (Hugo Carvana), com quem praticava pequenos golpes. Atuou ainda em "Negócio da China", 2008, "Cama de Gato", 2009. Em 2013, interpretou a decadente socialite Glória Paisem, em "Sangue Bom".

No cinema, ela foi dirigida por Glauber Rocha no filme "Deus e o Diabo na Terra do Sol", em 1964. No ano seguinte, ela trabalhou "Society em Baby-Doll" e atuou ainda em "Alegria de Viver", em 1962, de Watson Macedo, e "Pista de Grama", em 1958, de Haroldo Costa.

Com informações de Ego

Classificação Indicativa: Livre

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