Há 15 anos a cena reggae na Bahia, especialmente em Salvador e cidades do Recôncavo, estava em efervescência. Nomes consagrados como Edson Gomes, Lazzo, Nengo Vieira, Dionorina e Sine Calmon dividiam as atenções com novos representantes que estava chegando, a exemplo da Dimba, Mosiah, Adão Negro, Naya, Massai, Los Baganas e a Banda Reluz, que representava a voz da periferia.
À época, o jornalista Osmar Martins convidou Tio Bill, produtor bastante ativo no segmento, para produzir o CD Kaya no Reggae. Bernardo Araújo e João Portela assinaram a produção executiva, Hélio Tourinho (então gerente do selo Bahia Discos) foi o responsável pela direção de produção e a Som Livre fez a distribuição.
Para marcar a data, será realizado um evento de confraternização no dia 8 de outubro, a partir das 22h, no Armazém (Villas do Atlântico). Se apresentarão duas bandas, que farão cada uma um show especial recebendo os convidados que participaram do CD. Desse modo irão se apresentar o Adão Negro e Mosiah, que volta à ativa depois de quatro anos.
O CD marcou pelo ineditismo e pela junção dos nomes já consagrados com a nova geração. O Kaya no Reggae reuniu 13 faixas: In flow e Foi (Diamba); Malandrinha (Edson Gomes); Jorge Radical (Dionorina); Sol de Ninguém (Scambo) ; Ravengar (Sine Calmon & Morrão Fumegante); Toque Reggae (Naya); Cristais (Los Baganas); Chegada (Nengo Vieira e Tribo D´Abraão); Natural Beleza (Massai); As Coisas que acontecem no Mundo (Mosiah); Metal Reggae (Adão Negro); Rastaman (Lazzo) e Som da Rua (Reggae Reluz).
