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Ex-dono do Bahia Café Hall assume Alto do Andu

Publicado em 10/03/2017, às 12h29   Tiago Di Araujo


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Ao que parece, Salvador voltará a receber shows nacionais com mais frequência. Depois do fechamento do Bahia Café Hall, em 2015, a capital baiana ficou carente de atrair grandes atrações, enquanto assistiu a cidade vizinha, Lauro de Freitas, se tornar um dos principais destinos dos artistas de âmbito nacional em suas turnês, com apresentações no Armazém Hall. 
Porém, essa realidade começa a mudar. Isso porque o Alto do Andu mudou seu conceito de shows e agora, sob nova direção, traz em sua agenda eventos de diferentes gêneros da música brasileira. Entre os shows programados, o encontro entre a banda Ira! e o cantor Humberto Gessinger, no dia 8 de abril, e o Eco Reggae, com nomes nacionais e internacionais do gênero, dia 20 de maio, além de ter sediado os ensaios de verão do Psirico. 
Tal mudança traz o nome de Guilardo Filho, ex-dono do Bahia Café Hall. O empresário, que parece ter se afastado do ramo após perder o espaço na Paralela por consequência de uma ação judicial do Governo do Estado, assumiu a gestão da do Alto do Andu e o transformou no atual Villa Eco.
A reportagem do Bocão News entrou contato com Guilardo para saber mais sobre o novo empreendimento e o empresário afirmou que "é um projeto novo em uma área particular, que não tem nada a ver com o Bahia Café Hall", e que não gostaria de falar sobre seu ex-espaço. "Nosso conceito é sustentavel. Temos recolhimento de água, móveis reciclados, decoração de palets e um ambiente de harmonia com a natureza", enfatizou.
No entanto, durante os ensaios do Psirico, o Bocão News presenciou funcionários utilizando fardas do Bahia Café nos serviços de bar e limpeza. "A marca Bahia Café existe muito antes do Bahia Café Hall. Temos uma marca Bahia Café Eventos que trabalha com bar em evento, mas não tem nada haver com o Bahia Café Hall".
Sobre o destino do Bahia Café, na época da desapropriação, foi informado pela Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb), responsável pelo terreno, que foi solicitado um projeto à Secretaria de Cultura (Secult) para transformar o local em um centro cultural. 

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