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Apresentador Sikera Junior será processado por homofobia e transfobia, diz colunista

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Processo será aberto por ativista dos direitos LGBTQIA+  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 28/09/2020, às 17h13   Peu Moraes/AjuNews


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O ativista dos direitos LGBTQIA+, Agripino Magalhães deve registrar um boletim contra o apresentador da Rede TV!, Sikera Junior por transfobia e homofobia, nesta segunda-feira (28). As informações foram publicadas pela colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia. De acordo com a reportagem, Magalhães reuniu um dossiê contra o comandante do ‘Alerta Nacional’, que contém falas homofóbicas e preconceituosas do apresentador em seu programa, além de prints de um post transfóbico no Instagram do comunicador.

A publicação diz o seguinte: “Transgênero é uma pessoa que não aceita o próprio nome, o próprio corpo, a própria voz, a própria vida, mas quer ser aceito por todo mundo”, diz a publicação, que foi retirada do ar pela plataforma por ser considerada um ataque a um grupo de pessoas com base em orientação sexual ou identidade de gênero. Já no

‘Alerta Nacional’, entre outras falas, Sikera chegou a associar usuários de drogas a homossexuais ao dizer que “todo maconheiro dá o anel”.

“Ele não respeita mais a gente há muito tempo. Eu só não tinha processado ele ainda, porque uma transexual prometeu acionar ele, mas acabou que não fez. Esse tipo de gente (preconceituosa) só tem respeito pela gente (LGBTQIA+) quando a gente coloca na Justiça, porque o preconceito da LGBTfobia agora é crime de racismo, então é inafiançável. Pode pegar de um a dois anos de prisão, podendo chegar até cinco, porque quando você é um comunicador, você divulga o crime de homofobia na televisão e nas redes sociais”, disse Agripino.

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