Entretenimento
Publicado em 27/04/2021, às 16h02 Redação BNews
Faz um ano que a médica Thelma Assis, uma mulher negra, adotada, venceu o BBB20, uma das edições mais históricas do reality show da TV Globo, após disputar com a cantora e Manu Gavassi e a influencer Rafa Kalimann. Sendo a única integrante do grupo pipoca, Thelminha levou pra casa o prêmio de R$ 1,5 milhão pelo voto do público, com 44,10%. A vitória mostrava que para vencer o BBB entre anônimos e famosos cheios de seguidores é preciso cair no gosto popular de quem assiste pela TV, web e pay-per-view.
Formada em anestesiologia, Thelma sabe da importância da participação e de sua vitória no BBB. Quando saiu da casa, tinha uma participação em um quadro no É De casa. Hoje integra o Bem Estar como colaboradora médica e faz diversas aparições no Encontro, apresentado por Fátima Bernardes.
“A edição em que participei foi muito marcada por pautas sociais, e a minha vitória foi uma resposta para os debates que levantamos lá dentro sobre o machismo, racismo e principalmente sobre como a sociedade está acostumada a enxergar as mulheres negras na base da pirâmide, exigindo de nós um esforço ainda maior para ocupar os espaços que também são nossos,” diz Thelma à coluna.
Na época, muitas críticas foram geradas em torno da campeã. “Um ano após minha vitória ainda dizem que só ganhei por pena, por causa das minhas amigas brancas, desmerecendo toda a minha trajetória de sempre buscar jogar de forma coerente e com inteligência emocional, ingredientes fundamentais para um reality show”, revela.
Focada em projetos e com um canal no YouTube sobre saúde, a ex-BBB tem planos maiores. “Quanto mais me subestimam, mais eu tenho vontade de crescer e nesse cenário foi muito marcante e importante para a representatividade trazer ainda mais força para tantas meninas e mulheres que se identificaram com a minha história para alcançarem todos os espaços que elas sonham”, completou em entrevista a Léo Dias, colunista do Metrópoles.
Com mais de 6 milhões de seguidores no Instagram, hoje ela faz parte da empresa de agenciamento de Preta Gil, a Mynd, e cobra mais de R$ 60 mil em um publipost nas redes sociais.
Sobre sua torcida no BBB21, a vencedora da edição passada não esconde: "É para o Gil, que é um pipoca como eu fui e que também torceu por mim. Me identifiquei com ele desde o início e acho o jogo dele muito intenso. Foi líder 3 vezes, anjo, monstro, atendeu o bigfone, entregou entretenimento”, confessou.
“E o mais importante, ele quebra estereótipos. Em uma edição que também levantou pautas sociais importantes como racismo, homo e bifobia, xenofobia entre outras. Ele seria mais uma resposta, assim como eu fui. Desejo boa sorte a todos os finalistas, não só na final, mas no pós-reality”, finalizou a médica.
Classificação Indicativa: Livre
Notebook barato
Tela dobrável
Smartwatch
Ótimo preço
Cozinha Saudável