Entretenimento

Cantor e compositor baiano lança EP que retrata Salvador antes da pandemia

Zeza Maria / Divulgação
O projeto intitulado 'Aquele Cortejo' chega todas as plataformas digitais no dia 12 de maio   |   Bnews - Divulgação Zeza Maria / Divulgação

Publicado em 06/05/2021, às 08h44   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Quem não está com saudade de viver a Salvador antes da pandemia? É com esse intuito que o cantor e compositor baiano Weslei, lança seu primeiro EP em carreira solo. Depois do single Amaralina e do videoclipe Pra Depois de Fevereiro, o artista apresenta em suas canções o clima de saudosismo que remete à capital baiana em seus bons tempos.

Produzido por Silvio de Carvalho, o trabalho que conta com a contribuição dos músicos Normando Mendes, Valdir Gomes, Allan Villas Bôas e Felipe Santana, foi intitulado como 'Aquele Cortejo', e chega às plataformas digitais no próximo dia 12 de maio. O projeto gráfico, que envolve capa e pôsteres, é assinado pela fotógrafa Zeza Maria e pela artista visual Aju Paraguassu.

“O EP é solar, fala dos festejos e do clima do verão de Salvador, da movimentação de rua, da aglomeração, romance e tudo mais que a cidade proporciona. Mas agora a gente vive um momento que é o contrário de tudo isso. Não tem como não sentir essa saudade!”, conta Weslei.

As canções que formam o EP, sendo quatro delas autorais, trazem uma forte relação com a música baiana como referência estética. O candomblé, a música brasileira das décadas de 1970 e 1980 e a música nigeriana são as principais referências do artista para a construção da sua identidade, que tem uma relação muito forte com a Bahia e uma escrita que fica entre a crônica e o cinema.

“Tenho esse lado mais observador e me expresso numa linguagem que apela para a construção de imagem, é quase uma linguagem visual. Então, acabo escrevendo muitas coisas com esse olhar de observador e os versos são como cenas mesmo”, afirma o artista.

WESLEI
Nascido na Liberdade, praticamente na rua atrás da sede do Ilê Aiyê, Weslei construiu sua identidade artística a partir das referências que ouviu em casa, na rua e no terreiro. Criado em uma família de músicos amadores e profissionais, desde criança teve muito contato com artistas do bairro – sobretudo com os compositores que faziam músicas para o Ilê Aiyê e bandas de axé. “Conheci Buziga (já falecido), Guiguio, Tote Gira (autor de O Canto da Cidade), Lazzo Matumbi e foi nesse ambiente que me formei”, conta.

O artista começou na música nesse ambiente familiar. Chegou a acompanhar como instrumentistas alguns artistas da Liberdade, com Adailton Poesia, compositor de clássicos de blocos afros como Deusa do Amor (Olodum) e Os Mais Belos dos Belos (Ilê Aiyê). Sua primeira experiência como cantor foi com a banda Zé Bunitinho, que formou com amigos da faculdade e fez apresentações em bares e casas de show de Salvador. A carreira solo veio em 2017 e já se apresentou em espaços da cidade como Tropos Gastro Bar, Casa da Mãe (Rio Vermelho), Oliveiras (Santo Antônio Além do Carmo), entre outros

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp