Publicado em 31/01/2014, às 09h54 Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)
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Nos últimos anos, os fãs do Asa de Águia que acompanhavam a trupe de Durval Lellys se acostumaram – negativamente – a ver shows com o freio de mão puxado, burocráticos e pouco animados, como se o cantor e guitarrista apenas cumprisse tabela no palco principal. Talvez sabendo disto, Durvalino subiu para iniciar seu compromisso de 2014 em um espírito diferente dos anos passados e, para alegria geral da Bahia, fez um ótimo show e fez as pazes com o evento.
A única característica repetida dos outros shows foi a tradicional entrada no palco com a Harley Davidson. Apesar de muitas das músicas do repertório se repetirem nas apresentações, em 2014 o que se viu foi uma atitude e espírito diferentes por parte da banda e, especialmente, de Durval Lelys. Animado e atento, o frontman conduziu os colegas de banda e a noite foi intensa e divertida, como sempre deveria ser.
Durval fez diferente e, hoje, estava mais compromissado com as letras das canções que compôs, a exemplo de “Com Amor”, “Tô à Toa”, “Desejo de Amar” e “Dança do Vampiro”. Aproveitou também bastante a plataforma adicional do palco e interagiu com a plateia durante solos de guitarra – estes também mais precisos que ultimamente.
Como o show era diferente do tradicional, um convidado especial também subiu ao palco. Este ano, a veterana Margareth Menezes dividiu “Faraó”, “Elegibô”, “Dandalunda” e “Toté de Mainga”. Cumprida a meta da diversidade, o Asa retomou o show com toda energia e não deixou o público descansar até o final, com “Simboraê”, para deixar saudades e espantar a impressão dos últimos anos.
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