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Bell Marques defende mistura de ritmos no São João e manda recado em meio à polêmica: 'o que o público gosta e quer'

Divulgação / Fred Pontes
O cantor defendeu a mistura de ritmos no São João, mas destacou a adaptação no repertório para manter a tradição junina  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Fred Pontes
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 25/06/2023, às 09h34


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Em 2023, o São João abriu uma discussão em torno dos ritmos que devem ser priorizados nos eventos juninos. Diante do cancelamento de muitas festas privadas, artistas de diferentes gêneros migraram para as praças públicas em diversas cidades do interior da Bahia, o que limitou, em muitas delas, o espaço dos forrozeiros.

Em entrevista ao apresentador José Eduardo, na Rádio Metrópole FM, o cantor Adelmário Coelho reforçou a polêmica ao lembrar o caso entre Flávio José e Gusttavo Lima. O forrozeiro expôs que se tornou comum o gênero tradicional ter limitações minúsculas nas programações em diferentes municípios.

Diante da polêmica, quem entrou na discussão e colocou ainda mais "lenha na fogueira" foi Bell Marques. Um dos principais nomes do axé, o cantor defende a mistura de ritmos no São João. “O São João é uma festa democrática, tem espaço para o sertanejo, o arrocha e o forró. É bom que seja assim, diverso, porque é o que o público gosta e quer. Não tem por que restringir, tem espaço, assim como é no axé-music", declarou nos bastidores da festa junina de Santo Antônio de Jesus.

Por outro lado, o 'Rei da Rua' reforçou a adaptação no repertório para manter também a tradição. "Eu faço forró desde 1981, lancei vários discos meus de forró. O São João é uma festa linda, vamos aproveitar e dançar forró”, declarou o artista que apresenta um dos shows juninos mais curtidos a cada ano pelo interior da Bahia.

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