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Cantor famoso se explica após ser processado em R$ 30 milhões: ‘Não tive culpa’

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Cantor famoso foi processado em R$ 30 milhões por um compositor de São Gonçalo (RJ).  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa/Freepik
Juliana Barbosa

por Juliana Barbosa

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Publicado em 07/02/2025, às 12h00



O DJ Alok, de 33 anos, está sendo processado por R$ 30 milhões pelo compositor Júlio Cesar da Silva, de São Gonçalo (RJ), por suposto uso indevido de sua música “O livro sobre a mesa”. A ação, movida pelo compositor, afirma que ele registrou a canção na Biblioteca Nacional e na Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes) há 18 anos. As informações são do portal Splash Uol.

Na resposta à ação, Alok pediu sigilo no processo para proteger sua "intimidade, honra e imagem", considerando sua condição de pessoa pública. No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro indeferiu o pedido de sigilo.

Em comunicado, Alok explicou sua versão do caso e destacou que não teve culpa no ocorrido. "Eu fiz [a minha] versão e antes de a gente lançar, a gente fez o contrato com o DJMP4, no qual ele se apresentou como único autor responsável, deu todas as garantias, assinado o contrato, em que garantiu que todos os direitos [da música eram deles]", afirmou.

O DJ explicou que em 2019 se interessou pela canção "The Book on the Table" e quis gravar sua própria versão. Alok contou que entrou em contato com DJMP4 para pedir colaboração e que foi assinado um contrato onde o DJMP4 garantiu ser o único proprietário dos direitos autorais da música.

Alok também revelou que ficou surpreso ao saber do processo movido por Júlio Cesar e afirmou que apresentou todos os documentos necessários para provar sua inocência.

 "Após algum tempo, apareceu uma pessoa que também se dizia autora dessa música, para nossa surpresa, [porque] eu não fazia ideia. Assim que a gente ficou sabendo, a gente apresentou todos os documentos, porque a gente não teve culpa", declarou.

O DJ também esclareceu o motivo pelo qual pediu o sigilo no processo, destacando que a preocupação era com seus dados pessoais.

"Essa questão do sigilo no processo é porque sou uma pessoa pública e tenho meus dados pessoais lá, então qualquer processo que seja, a gente coloca sigilo", explicou.

A reportagem entrou em contato com o DJMP4 para obter um posicionamento, mas até o momento não obteve resposta. Também não foi possível falar com Júlio Cesar da Silva, e o espaço segue aberto para manifestação.

Classificação Indicativa: Livre

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