Com dívida milionária, Ana Hickmann pode perder apartamento, diz colunista

Ana Hickmann decidiu pedir o divórcio a Alexandre Corrêa após ter sido vítima de agressão física no último sábado (11). A ex-modelo estaria buscando um divórcio discreto para minimizar o impacto sobre o filho do casal, Alexandre, de 9 anos, que presenciou as agressões do pai. A apresentadora registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Central de Itu, no interior de São Paulo. 

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POLÍCIA

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Além dos problemas pessoais, uma série de desafios financeiros parece ter atingido em cheio a vida da apresentadora Ana Hickmann, resultando em uma grave crise de liquidez (falta de dinheiro) e crédito. Em apenas sete meses, Ana e suas empresas tornaram-se alvos de 15 ações de cobrança judicial, totalizando uma cifra alarmante de R$ 9,5 milhões.

Essas ações indicam não apenas um cenário delicado de falta de dinheiro, mas também apontam para possíveis consequências, incluindo a perda de dois apartamentos e cinco carros, caso as dívidas não sejam quitadas. As informações são do colunista Daniel Castro, do Notícias da TV.

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As ações judiciais, em sua maioria direcionadas à principal empresa da apresentadora, a Hickmann Serviços Ltda - Hserv, abrangem uma variedade de credores, desde instituições financeiras até governos e fornecedores. O levantamento concentrou-se nas ações de execução que tramitam no Judiciário do Estado de São Paulo, revelando um panorama preocupante para a família Hickmann.

A crise financeira parece ter suas raízes na pandemia, embora apenas em abril deste ano os problemas com a Justiça tenham começado. Em fevereiro de 2021, em meio à crise sanitária, a Hickmann Serviços deixou de cumprir com obrigações fiscais, como PIS, Cofins, IRPJ e CSLL. A situação se agravou em julho deste ano, quando a PGFN ingressou com ação cobrando mais de R$ 200 mil pelos impostos não pagos.

O Banco do Brasil, controlado pelo governo federal, concedeu empréstimos generosos à apresentadora em setembro do ano passado, mas, em março deste ano, tanto Ana quanto sua empresa deixaram de pagar as parcelas mensais, resultando em ações do banco para reivindicar mais de R$ 2,5 milhões.

Além disso, a Sicredi, outra instituição financeira, travou uma batalha judicial contra o casal por um empréstimo não pago de mais de R$ 2 milhões, buscando inclusão dos dois no cadastro de devedores, bloqueio de contas bancárias e arresto de bens (medida judicial de apreensão de vários bens de um devedor para garantir um futuro pagamento da dívida).

A situação se estende a compromissos menores, como dívidas de condomínio e água, que podem levar ao leilão de imóveis. Hickmann também enfrenta processos de fornecedores e dificuldades para honrar acordos, evidenciando uma crise que vai além das questões judiciais.