Coronavírus

“É necessário analisar as taxas de transmissão de cada município”, diz infectologista sobre realização do Carnaval

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Raquel Murrek afirmou que 80% da população teria que ter tomado as duas doses e taxa de transmissão estar em queda progressiva  |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 08/10/2021, às 13h18   Redação BNews


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A infectologista da Rede D'or, Raquel Murrek, afirmou que para a realização do Carnaval com segurança e saúde é necessário analisar as taxas de transmissão semanalmente ou quinzenalmente de cada estado ou município. Em entrevista à CNN, na tarde desta sexta-feira (08), a especialista lembrou da importância desse acompanhamento para não ocorrer um aumento como aconteceu no início da pandemia. 

“A taxa de transmissão tem que ser por município, ou por região, por estados para analisar o grau de flexibilização. Se eu tenho uma taxa de transmissão em queda progressiva naquele estado, então eu tenho a capacidade de ter a realização de carnaval”, afirmou.

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Raquel explicou que o importante na discussão sobre a realização do Carnaval é ter vacinação de 80% da população com as duas doses e taxa de transmissão em queda progressiva.

Em Salvador, o prefeito Bruno Reis informou que a decisão sobre a realização ou não do Carnaval neste ano será tomada até o final do mês de outubro. O gestor afirmou que a prefeitura vai avaliar o avanço da vacinação "com toda cautela e prudência". 

Bruno ressalta que a retomada de eventos terá como parâmetro o número de pessoas autorizadas a frequentar celebrações. "Hoje está autorizado festas cobrando ingresso com até 1100 pessoas. Se lá no Réveillon for até 1100 pessoas, será o limite das festas. Se tiver ampliação do público, poderão fazer com um público maior. Como também pode ser que não tenha mais restrição de público, diante do estado da pandemia. Nós já estamos vendo diversas cidades do mundo e algumas cidades do Brasil já anunciando réveillon, Carnaval. Nós não nos pautamos por essas cidades. Porém, servem de parâmetro para ajudar a tomar decisões", explicou.

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