Em meio ao escândalo do pix, noiva de Marcelo Castro é demitida da RecordTV

A repórter Daniela Mazzei não faz mais parte do quadro de profissionais da RecordTV. Segundo informações obtidas pelo BNews, a jornalista foi demitida, nesta quarta-feira (24), cerca de dois meses depois da saída do noivo, o repórter Marcelo Castro que é apontado como integrante do escândalo do pix.

Conforme informações preliminares, a demissão aconteceu logo após o fim do telejornal 'Bahia no Ar', onde a repórter fez participação ao vivo. A reportagem do BNews tentou contato com a jornalista para saber detalhes da sua saída da emissora, mas as mensagens não foram respondidas. Nas redes sociais, ela ainda não se pronunciou. 

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Na época da exposição do caso, Daniela se pronunciou e garantiu não ter sido conivente com o envolvimento do companheiro no esquema.

"Em nenhum momento, a Record TV Itapoan me procurou, pelo contrário, eu procurei a Record, o setor jurídico, porque estou sendo vítima de forma injusta, leviana. Hoje [quarta-feira], entrei em contato novamente, para ver se vamos até a emissora conversar. A minha imagem está atrelada a tudo isso, sou uma profissional ética, me orgulho muito, passei por diversos veículos. (...) Não sei se Marcelo tem envolvimento, estou falando por mim, eu não tenho nada a ver com isso, se ele fez alguma coisa, eu não sabia de nada, não fui conivente", declarou em etnrevista ao programa "Se7e da Matina".

Durante o bate-papo, ela afirmou que não temia perder o emprego por causa da repercussão do caso. "Não tenho medo de perder o emprego, acho que minha imagem e minha reputação estão acima de qualquer empresa e emprego. Minha trajetória profissional vai continuar, independente da empresa que eu estiver. Eu sei a profissional que eu sou”,  declarou.

Escândalo do pix envolve divergência, racha e declaração comprometedora

Os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira, suspeitos de encabeçar um esquema de desvio de doações de telespectadores por meio de transferências via Pix, foram ouvidos na quinta-feira (18) pelo delegado responsável pelas investigações. Ao saírem da unidade policial, os dois disseram que, logo mais, provariam a inocência.

De acordo com a Polícia Civil, uma das chaves Pix disponibilizadas para que os telespectadores fizessem transferências durante as reportagens ao vivo pertencia a um amigo de infância de um dos investigados e não aos personagens que apareciam durante a transmissão necessitando de alguma ajuda. Não foi informado se o homem tem ligação com Marcelo ou Jamerson.

Ainda segundo a instituição, foi constatado que esse mesmo amigo fez movimentações bancárias para as contas dos dois jornalistas. Marcelo e Jamerson, no entanto, afirmaram que as transferências não teriam ligações com as doações, mas sim ao pagamento de um “empréstimo em dinheiro vivo de dezenas de milhares” que eles teriam feito para o homem. Não foi informado o motivo dos profissionais disponibilizarem a conta de uma pessoa que não teria relação com os necessitados.