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Emocionado, Marcelinho Carioca detalha pânico durante sequestro: 'Eu falei: vão matar a gente'

Reprodução TV Globo
Ex-jogador e um dos maiores ídolos do Corinthians, Marcelinho conversou com o Fantástico sobre as 36 horas em que ficou preso em cativeiro.  |   Bnews - Divulgação Reprodução TV Globo
Juliana Barbosa

por Juliana Barbosa

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Publicado em 25/12/2023, às 08h28


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O ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca compartilhou detalhes angustiantes sobre sua experiência de sequestro na Grande São Paulo em uma entrevista exclusiva ao Fantástico, neste domingo (24). O ídolo do Corinthians e uma amiga foram mantidos em cativeiro por 36 horas, enfrentando ameaças e violência.

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O caso teve início após Marcelinho, que estava indo em para casa, fizesse uma parada em Itaquaquecetuba para deixar ingressos para o show do cantor Thiaguinho para sua amiga Taís Alcântara, que conheceu enquanto era secretário de Esportes da cidade. Foi durante essa madrugada que a situação se tornou terrível.

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Marcelinho relata que, ao verificar um carro importado, foi abordado por indivíduos encapuzados armados: "Eu disse: 'Não, por favor, eu sou o Marcelinho Carioca'." Ele descreve o momento de desespero quando foi agredido pelos sequestradores, enquanto a amiga estava no banco de trás do carro.

"Me deram uma coronhada", relata Marcelinho Carioca, lembrando que os criminosos estavam "nervosos".

A quadrilha exigiu cartões, senhas, desbloqueio de telefone e acesso ao PIX, levando-os para um cativeiro e ameaçando constantemente em busca de dinheiro. Marcelinho recorda as terríveis intimidações com a arma, a incerteza e o medo constante. Foi, então, que levaram o ex-jogador e a amiga para um cativeiro.

"A todo momento aquele apavoro", relata Marcelinho, lembrando as ameaças dos sequestradores: "'A gente quer dinheiro. Impossível não ter dinheiro nessa conta. Jogador tem grana'".

O ex-atleta também relembra as intimidações com arma. "'Já brincou de roleta-russa?' E girava. Você ouvia girando, não via nada. Aí colocaram uma arma por baixo da toalha", conta.

Perguntado pelo repórter Maurício Ferraz se achou que iria morrer, o ex-jogador respirou fundo: "Maurício, sufoco...".

Após algumas transações bancárias feitas pelos sequestradores, o carro que motivou o sequestro chamou a atenção da polícia. O cabo Charles, da PM, ao encontrar o veículo, conseguiu contatar o advogado de Marcelinho, Eduardo Pinheiro Rodriguez, o que levou ao início do resgate.

"A gente começou a escutar o helicóptero [da polícia]. Aí alguém já chegou e falou: 'A casa caiu'. Veio um policial sozinho. Ele chegou no portão e falou: 'Eu vou entrar. Abre'". Eu não sabia o que estava vindo. O que ia vir. Eu falei: vão atirar na gente, vão matar a gente. Eu abaixei a cabeça: Senhor, não deixa, não deixa", relata o ex-jogador.

As imagens exclusivas mostram o momento emocionante em que Marcelinho e Taís foram libertados. O ex-jogador descreve o pânico e a incerteza até o momento em que o policial anunciou que eles estavam livres. Ele expressa profunda gratidão e emoção pelo policial que arriscou sua vida para resgatá-los.

"Ele [o cabo Ribeiro, da PM] falou: 'Vem. Vem que você está livre'", continua Marcelinho. "Eu abracei ele como meu pai, meu irmão, meu amigo. Porque ele arriscou a vida dele", diz, emocionado.

Quatro pessoas foram presas, incluindo Thauanatta dos Santos, Eliane de Amorim, Wadson Fernandes Santos e Jones Ferreira, acusados de participação no sequestro. A polícia continua investigando outros suspeitos ligados à quadrilha, enquanto os advogados dos presos oferecem versões divergentes sobre o grau de envolvimento de seus clientes no crime.

Agora, Marcelinho Carioca vai se dedicar às comemorações que tem pela frente. Natal, Ano Novo e aniversário de 52 anos, exatamente no Réveillon. O caso permanece sob investigação, enquanto a sociedade aguarda esclarecimentos adicionais sobre o desdobramento desse sequestro angustiante.

Classificação Indicativa: Livre

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