Estrelas do gospel faturam menos que cantores de outros gêneros; saiba motivo

Apesar de ter um público grande e lotar os espaços por onde passam, seja igreja ou casas de show, os cantores gospel não costumam faturar o suficiente. Esses artistas costumam faturar menos da metade que um cantor de outro gênero que possui menor alcance, segundo a coluna Leo Dias.

Atualmente tem crescido novos grupos e estilos musicais no mundo gospel, que vão além de números na internet. O Casa Worship por exemplo, é um grupo do Ministério de Louvor e Adoração da Igreja Casa, de Goiânia (GO), liderada pelos pastores Davi e Giovanna Passamani, que tem reunido multidões por todo canto.

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Uma das canções mais tocadas nos últimos anos, o A Casa é Sua, é do Worship. A música explodiu durante a pandemia, no momento em que se iniciou o movimento “fique em casa” e hoje a banda é conhecida nacionalmente, mas a conta bancária segue a mesma.

A indústria gospel é comandada pelas igrejas, por isso os artistas da década de 90 e 2000 tinham maiores faturamentos. Por se apresentarem em muitas igrejas, os cachês não são cobrados em seus valores normais, comparado a um show externo. As vezes não cobram nem pelo valor do ingresso.

Aline Barros recebe em média R$ 80 mil por um show, mas já não participa mais de eventos em igrejas. Enquanto Elaine Martins, responsável pela canção “Volte a sonhar” e por outras que estão bombando no streaming, faz participações em igrejas recebendo entre R$ 8 e 5 mil reais. O máximo que recebe em um show externo é R$ 30 mil.

A coluna Leo Dias ainda afirma que atualmente existem até pastores que cobram cachê ou ingresso em suas aparições. Deive Leonardo por exemplo, esgotou ingressos no Jeunesse, Rio de Janeiro, com capacidade para 18 mil pessoas. Fora outros que cobram cachê para “pregar” nas igrejas.

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