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Ator revela que fama com personagem fez ele se trancar em casa: 'estava maluco'

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Ele admitiu que inicialmente relutou em aceitar o papel, dizendo que não saberia o que fazer com o personagem   |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 12/09/2021, às 09h03   Folhapress


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Daniel Craig, 53, contou que o sucesso trouxe ao viver o espião James Bond, na franquia 007, o fez sentir "fisicamente e mentalmente sob cerco". "Minha vida pessoal foi afetada por ser tão famoso de arrependimento. Eu costumava me trancar e fechar como cortinas, estava maluco", disse o astro de Hollywood.

A revelação foi feita no documentário "Being James Bond", da Apple TV +. "Eu não gostei do novo nível de fama. Foi Hugh Jackman quem me ajudou a aceitar o sucesso e a apreciá-lo", contou Craig, se referindo ao astro que ficou mundialmente conhecido ao dar vida a Wolverine, um dos mutantes mais famosos da Marvel.

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Ele admitiu que inicialmente relutou em aceitar o papel, dizendo que não saberia o que fazer com o personagem. "Não que eu dizia respeito, já era mais bem sucedido do que jamais seria como ator", relembra Craig. "Eu tinha feito filmes artísticos estranhos. Foi mais difícil de vender. E eu realmente não queria fazer 007. Eu pegaria o roteiro, leria e diria: 'Obrigado, mas não'. Mas eu mal sabia, era Casino Royale. A história era sólida, o roteiro era sólido".

Craig falou também sobre continuar filmando "007 Contra Spectre" (2015)", mesmo tendo quebrado a perna durante as filmagens, em vez de interromper a produção enquanto se recuperava. O ator teve que usar uma 'perna biônica' durante grande parte da pem.

A produtora do longa, Barbara Broccoli, acrecentou que ele "mal andar conseguia" no set. A difícil experiência levou o astro ao comentarista que preferia "cortar os pulsos" a interpretar Bond novamente enquanto promovia o filme.

No entanto, ele foi persuadido a retornar pela última vez em "007 Sem Tempo Para Morrer", o que o torna o ator com mais tempo de serviço na franquia. "Não quero continuar falando sobre como Spectre foi difícil, mas precisava de uma pausa. Eu precisava desligar", disse ele.

"Eu realmente me senti psicologicamente muito velho no filme final daquele. Bárbara fez uma conversa difícil", pontuou o ator, que fez um discurso de despedida para o elenco e a equipe do novo longa durante as filmagens e acrescentou que está orgulhoso de seu trabalho na franquia.

"Meu legado é o que é, mas é parte menos de algo maior. Eu olho para os filmes e estou incrivelmente orgulhoso de cada um deles. Abandonar esta função não é fácil", disse. "Eu posso ser tão descarado e blasé quanto eu quiser, mas ainda assim é difícil me afastar. E não se trata de dinheiro e fama".

"Sou incrivelmente sortudo por ter sido capaz de fazer isso. Mas eu acho que está tudo bem agora[deixando o papel], e é porque fez esse filme", finalizou se referindo a "007 Sem Tempo Para Morrer, que deve estrear em Londres dia 28 de setembro.

Os dados de lançamento do filme foram remarcados três vezes desde que a pandemia irrompeu, em março de 2020, já que os cinemas de todo o mundo fecharam as portas e restrições sobre a capacidade de espectadores foram impostas.

No novo capítulo da saga,James Bond deixou suas atividades nos serviços secretos e, finalmente, desfruta de uma vida calma na Jamaica. Porém, sua tranquilidade é rapidamente interrompida quando seu velho amigo da CIA, Felix Leiter, vai procurá-lo e pedir sua ajuda.

Os filmes de Bond estão entre as franquias mais valiosas de Hollywood —"007 Contra Spectre" arrecadaram US$ 880 milhões (R$ 4,5 bilhões no câmbio atual) nas bilheterias em 2015 e "007 - Operação Skyfall" mais rendeu de US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões) globalmente em 2012.

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