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GGB critica forma como Bolsonaro será retratado pela Gaviões no Carnaval: "precisa se envolver, não brincar"

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Gaviões fará uma sátira gay com o chefe do executivo nacional  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 19/04/2022, às 23h14   Redação


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O Grupo Gay da Bahia (GGB) não gostou de como o presidente Jair Bolsonaro será retratado em parte do samba-enredo da Escola de Samba Gaviões da Fiel, que será apresentado no próximo sábado (23).  Na ocasião, o chefe do executivo será retratado em uma “sátira gay”.

Para o GGB, a Gaviões precisa envolver-se na luta contra a Lgbtfobia e considera “inadequada a referência do atual presidente do Brasil à imagem de um gay”. Para eles, a referência não é admissível, “mesmo usando a licença poética do carnaval”. “O GGB entende a rejeição da maioria da população brasileira, a um dos considerados piores presidentes da República, mas entende que uma pessoa homofóbica, supostamente, acusada de diversos crimes no Brasil, e que tem trazido sofrimento à maioria do povo brasileiro, não pode ser relacionado à orientação sexual de homossexual, e nem à identidade gay, nem de forma jocosa, considerando, ainda, que o presidente não seja gay”, afirmou o grupo por meio de nota.

Ainda na declaração, o GGB ressaltou que o Brasil é o país que mais mata LGBT no mundo, e associar a imagem de homossexuais, mesmo que de brincadeira, à sujeitos homofóbicos e transfóbicos, amplia a vulnerabilidade, o estigma e o preconceito contra os LGBT no Brasil. “Ser gay, afeminado e desmunhecado não é nenhum "defeito", mas, uma qualidade daqueles que tem uma orientação sexual diversa da maioria assumida dos homens e expressa a alegria, a felicidade e a liberdade de viver e sobreviver”, afirmou o GGB.

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