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Léo Kret confessa que foi usada para ser feita de ‘chacota’ no início da carreira; entenda

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Léo Kret relembrou o início de sua carreira no pagodão baiano  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Instagram

Publicado em 31/03/2024, às 10h44   Cadastrado por Franciely Gomes



Léo Kret abriu o coração e contou detalhes sobre o início de sua carreira como dançarina no pagodão baiano. Em entrevista ao podcast ‘Pagode Por Elas’, a famosa contou que foi convidada inicialmente  para servir de chacota para o público durante o show de uma banda de pagode.

“Eu entrei para dançar uma música, na verdade era para poder servir de chacota, porque uma música que falava com termos pejorativos para a comunidade LGBT, com uma mulher trans dançando, era para poder o povo dar risada”, disse ela.

A ex-vereadora ainda contou que aprendeu a lidar com o público e mostrou que podia ser influente. “Mas quando eu subi no palco e mostrava que realmente eu dançava, revolucionei o pagode baiano com minhas coreografias mirabolantes, as pessoas paravam, não para dar risada, mas para poder prestar atenção nas minhas coreografias”, relembrou.

“E você via homens, mulheres, gays, jovens, idosos, dançando, dando camblay, jogando cabelo, jogando a perna. Até hoje o povo fica jogando a perna, sei que ela é o crete, entendeu? Então eu realmente mostrei e entreguei, eu falei pronto, agora que eu dei o meu nome e conquistei o meu espaço, agora eu quero uma música falando de mim”, completou.

“E aí foi evoluindo, aí foi quando eu peguei o microfone e comecei a cantar e mostrar que eu estava ali também como uma pessoa empoderada. Que a gente estava entrando na cena para poder fazer história, comecei a usar aquele espaço para poder fazer os meus textos de uma forma de protesto que só nós sabíamos, a população LGBT, porque só a gente sabia quando eu falava aquilo ali, porque a gente passava aquilo ali no dia a dia”, concluiu. 

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