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Médico que arrematou viagem com Virginia é réu por explodir iate

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Publicado em 24/06/2023, às 15h49   Redação


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O cirurgião plástico Wilian Pires, um dos médicos que arrematou, pela bagatela de R$ 735 mil, uma viagem com Virginia Fonseca e a sogra da influenciadora, Poliana Rocha, foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e réu em uma ação penal que apura crimes graves investigados pela Polícia Civil do DF (PCDF). O leilão aconteceu na noite desta quinta-feira (22), durante o leilão beneficente de Neymar

Segundo o Metrópoles, Wilian Pires foi um dos principais alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos no âmbito da Operação Navio Fantasma, desencadeada pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) da PCDF, em 15 de dezembro de 2020. As investigações apontaram que o médico forjou o incêndio que destruiu um barco de luxo de 50 pés. A lancha foi incendiada em 11 de dezembro de 2019, por volta das 20h, às margens do Lago Corumbá, em Caldas Novas (GO).

Wilian Pires arrematou a viagem com os também médicos Thiago Paoliello e Guilherme Scheibel. 

A operação
De acordo com o site, o cirurgião teria assinado o seguro do barco e se intitulou dono do bem. Em seguida, com ajuda de comparsas, simulou o incêndio para receber o dinheiro do seguro. Os valores chegariam a quase R$ 800 mil. Os investigadores da DRF foram ao apartamento do médico, na 403 Norte, em Brasília, mas não o encontraram. À época, ele estaria em Goiânia, onde atendia pacientes interessados em passar por procedimentos estéticos.

Nas redes sociais, Wilian Pires se apresenta como especialista em lipoaspiração de alta definição e mamoplastia de aumento; ele faz questão de ostentar a rotina de luxo, com muitas viagens ao exterior.

Indiciamento
A Operação Navio Fantasma desarticulou uma quadrilha especializada em forjar acidentes automobilísticos e receber altos valores pagos pelas seguradoras. O médico acabou indiciado por estelionato e associação criminosa.

O Metrópoles apurou que a participação de Wilian Pires estaria restrita à explosão da lancha e não teria ligação com os golpes que envolviam veículos de luxo. À época, a reportagem procurou o cirurgião para comentar o caso, mas ele não respondeu aos questionamentos.

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