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Pesquisa revela que pessoas preferem trair parceiro do que partido político; entenda

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De acordo com a pesquisa, a maioria dos casos de infidelidade ocorre apenas dentro das relações amorosas  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa/ Pixabay
Juliana Barbosa

por Juliana Barbosa

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Publicado em 03/05/2024, às 09h02



Quando pensamos em infidelidade, é comum surgir a ideia de que essa característica se estende para além dos relacionamentos amorosos, sugerindo uma incapacidade de manter fidelidade em outras áreas da vida. No entanto, uma recente pesquisa conduzida pelo Ashley Madison traz nuances interessantes sobre as prioridades das pessoas quando se trata de trair. As informações são do portal Metrópoles.

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Os resultados da pesquisa são intrigantes: a maioria dos casos de infidelidade parece ocorrer apenas dentro dos limites dos relacionamentos amorosos, entre quatro paredes, deixando outros compromissos e valores intocados. Por exemplo, entre os homens entrevistados, uma impressionante maioria de 87% afirmou preferir trair seus parceiros a abandonar seus ideais políticos.

Ao explorar mais de 20 categorias, o estudo questionou os participantes sobre suas propensões em trair seus parceiros em comparação com outros compromissos específicos. No caso da política, a porcentagem geral foi de 80%, sendo 87% dos homens e 86% das mulheres que preferem trair o(a) amado ao partido político. Além disso, para 85% é mais fácil ter um affair do que mudar seu pedido regular de café e 97% por cento dos entrevistados preferem trair seu parceiro do que preencher uma declaração de imposto de renda errada

Mas o que está por trás dessa aparente "preferência" por trair o parceiro em vez de ser infiel a outros aspectos da vida? O psicólogo e terapeuta s3xu4l André Almeida destaca que a fidelidade é um valor subjetivo, cuja importância varia de pessoa para pessoa, influenciada por fatores como cultura, criação, ética e moral.

“É importante a compreensão de que pessoas têm hierarquias de valores diferentes, e uns valores podem ser mais importantes que outros”, explica Almeida.

Assim, se a política, a rotina do café matinal ou a integridade fiscal forem consideradas mais importantes do que a fidelidade sexual para uma pessoa, é natural que esses compromissos se sobreponham à fidelidade em relacionamentos, sem que isso implique em julgamento de valor por si só.

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