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O Ministério Público do Rio Grande do Sul está apurando se Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, de 30 anos, violou as condições impostas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao conceder-lhe liberdade provisória. O humorista, que estava preso desde julho, é acusado de estelionato qualificado por fraude eletrônica e lavagem de dinheiro, crimes que teriam causado um prejuízo superior a R$ 5 milhões a mais de 370 pessoas. As informações são do portal O Globo.
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Entre as restrições determinadas pelo STJ está a proibição de frequentar e usar redes sociais. Entretanto, fotos compartilhadas no Instagram por suas advogadas, Tatiana Vizzotto Borsa e Camila Kersch Rodrigues, mostram Nego Di sorrindo ao fundo enquanto elas brindam à soltura com taças de espumante. A imagem levou o MP-RS a investigar se a aparição do ex-BBB nas redes sociais de terceiros configura descumprimento da medida cautelar.
Procurada, Tatiana Borsa afirmou que a restrição se aplicaria apenas às redes do próprio influenciador: “As fotos estão no meu perfil. Por isso, não vemos problema”. Para evitar interpretações desfavoráveis, no entanto, as advogadas apagaram todas as postagens em que Nego Di aparecia, já que a decisão do STJ menciona a proibição de “frequentar e usar redes sociais”, sem especificar os perfis.
A decisão judicial considerou o uso da internet como elemento central nos crimes e destacou o impacto potencial sobre as vítimas, que poderiam sentir constrangimento ao ver o acusado ativo nas plataformas digitais.
Liberdade provisória e acusações
Após ser liberado da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), Nego Di celebrou com roda de samba, churrasco e bebida alcoólica. Registros do momento foram publicados por amigos e familiares, mas também apagados posteriormente.
O influenciador obteve liberdade provisória ao argumentar que não agiu com intenção de prejudicar terceiros e que as vítimas já teriam sido ressarcidas. “Nego Di demonstrou boa-fé ao solicitar a retirada do site fraudulento assim que percebeu as irregularidades”, afirmaram suas advogadas, atribuindo o papel central nas fraudes ao corréu Anderson Boneti.
A investigação da Polícia Civil aponta que Nego Di teria utilizado sua imagem pública para promover o site Tadizuera, que oferecia produtos como televisores e celulares. As compras, entretanto, nunca foram entregues, gerando prejuízos que ultrapassaram R$ 5 milhões entre março e julho de 2022.
Além das acusações de estelionato qualificado e lavagem de dinheiro, Nego Di enfrentou outras polêmicas, como a condenação por disseminar fake news sobre enchentes em maio de 2024.
Conhecido nacionalmente após sua participação no Big Brother Brasil em 2021, onde foi eliminado com rejeição recorde, Nego Di viu sua carreira marcada por polêmicas.
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