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Presidente da Fundação Gregório de Mattos critica ausência de dados na área cultural: "Quantas pessoas estão envolvidas?"

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Área cultural em Salvador foi a mais prejudicada durante a pandemia da Covid-19  |   Bnews - Divulgação Bnews /Joilson

Publicado em 06/06/2022, às 11h10   Brenda Viana e Vinicius Dias


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O presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, criticou o fato de Salvador não ter dados oficiais de profissionais da área cultural na capital baiana. Ele afirmou, durante coletiva nesta segunda-feira (6), no TGM, que haverá uma formalização na área.

"A cultura hoje responde por um percentual do PIB que é alto, mas a gente não sabe quanto é, a gente não sabe quantas pessoas estão envolvidas, quem são os profissionais da cultura. O que isso vai trazer [dados] é a possibilidade de formalizar a área cultural pros dois lados, tanto para gerar empregos, quanto para pleitear mais recursos, porque a gente vai saber exatamente quanto está gerando de riqueza", disse ao BNews.

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Ainda na declaração, o gestor da Fundação comentou que a classe cultural foi a mais prejudicada durante a pandemia e que isso gerou um déficit para os profissionais e para a capital baiana. "Porque agora, mais do que nunca, a classe cultural precisa de apoio. Porque foram dois anos e que por mais que a gente tenha dado suporte às pessoas que não puderam trabalhar...", comentou.

Fernando reforçou que está lançando várias novidades para as pessoas que trabalham nessa área. "A gente está lançando uma série de mecanismo de apoio para justamente a cidade de salvador voltar a pulsar culturalmente, ela já está retomando as atividades, mas ainda falta muito para que a gente consiga retomar da forma como sempre aconteceu. Então, essa é a ideia, é que a cidade de Salvador volte novamente a ser uma cidade cultural em sua plenitude e que os artistas voltem a trabalhar", salientou.

Durante a coletiva, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM),reforçou que o setor cultural teve uma parcela maior na situação da pandemia. "Nos últimos dois anos, esse setor cultural foi o mais impactado pela pandemia. Nenhum setor sofreu tanto quanto o setor da cultura, do entretenimento, os eventos. Não só na nossa cidade, como em todo o mundo", disse.

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