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Retrospectiva 2020: confira os fatos mais marcantes do entretenimento no ano

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Em um ano marcado pela pandemia de coronavírus, cancelamentos, adaptações e novas modalidades foram os destaques   |   Bnews - Divulgação Ilustrativa

Publicado em 27/12/2020, às 05h00   Tiago Di Araujo



O ano foi totalmente atípico em todos os setores e para toda população brasileira e mundial. Em 2020, tudo funcionou de forma diferente da de costume, tudo isso por causa da pandemia de coronavírus, que ainda assola todo o mundo. E quando se fala em entretenimento, as coisas foram ainda mais controvérsias. Profissionais tiveram que se adaptar, encontrar novas formas de entreter o público, enquanto, da plateia, assistiam agendas e contratos sendo desfeitos.

As lives bombaram (mas, só durante um tempo)
Sem poder aglomerar em shows e grandes eventos, o jeito encontrado pelos artistas foi se apresentar virtualmente. Encorajados pela dupla Matheus e Kauan, e posteriormente confrontados pelo padrão implatado por Gusttavo Lima, cantores e bandas montaram uma agenda de shows online, cada dia com mais estrutura, inicialmente em prol de ajudar famílias que não tinham renda por causa da pandemia, mas depois para alimentar o próprio bolso, já que as apresentações presenciais pareciam cada vez mais distantes.

No entanto, com a mesmice de muitas apresentações, seja no formato ou até mesmo no repertório dos artistas, o modelo de entretenimento cansou, tiveram uma baixa significativa no rendimento e nos números, deixando de ser a alternativa principal do momento.

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Drive-ins voltaram à atualidade
E se teve um setor que se reinventou em meio à pandemia, foi o de entretenimento. Com o cansaço das lives e sem plano de retomada por parte das autoridades, o jeito foi se adaptar. Com isso, um antigo modelo de shows presenciais voltou à tona em 2020, os drive-ins. Brasil afora, e também em algumas cidades do mundo, a modalidade de se apresentar "para carros" virou uma alternativa adotada pelos artistas para voltar a faturar.

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Festejos juninos não aconteceram
Considerado um dos períodos de maior movimentação artística, o período junino teve o silêncio ensurdecedor da sanfona, do triângulo e da zabumba. Não teve forró. As festas de São João e São Pedro, super tradicionais no Nordeste e em boa parte do país, não aconteceram. Com os casos de coronavírus crescendo a cada dia, acompanhados pelo número de mortes, o jeito foi deixar de lado o espírito junino.

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Casamentos e relacionamentos acabaram
E falando da vida dos famosos, o isolamento causado pela pandemia não fez nada bem para alguns deles. Relacionamentos "modelos" chegaram ao fim e surpreendeu até mesmo aos fãs de muitos artistas, muitos deles com polêmica. Luiza Sonza e Whindersson Nunes, Mayra Cardi e Arthur Aguiar, Gusttavo Lima e Andressa Suíta, Luan Santana e Jade Magalhães, Tierry e Lorena Allveis foram alguns dos que acabaram. Por outro lado, teve quem surpreendesse positivamente, como é o caso de Leo Santana e Lorena Improta, que fortaleceram a relação em meio à pandemia, e seguem firmes e fortes.

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Cancelamento do Réveillon
Com a situação que o país enfrenta, com vários meses de pandemia, uma expectativa girava em torno das festas de Réveillon. Em Salvador, por exemplo, o Festival Virada se tornou um dos grandes atrativos turísticos e de lazer para os baianos, sem contar a oportunidade de faturamento para diversos artistas do país. Ele até chegou a ser anunciado, com muita polêmica por sinal. A festa que era de cinco dias, tinha sido transformada em apenas algumas horas, com apresentação virtual de Ivete Sangalo e Gusttavo Lima. Mas, com a pressão de parte da população, o prefeito ACM Neto, adotando o discurso da segunda onda de coronavírus, voltou atrás e cancelou o evento. Já as festas de virada de ano logo foram frustradas pelo Governo do Estado, que decretou a proibição de realização em toda Bahia, e prontamente foi acompanhado pelo gestor da capital baiana.

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E o Carnaval?
Se o Réveillon já era esperado e rendia muita discussão, o Carnaval então nem se fala. Boatos de que seria realizado em julho, colocou ainda mais pressão por uma definição das autoridades. Para se livrar do problema, o prefeito ACM Neto, que daqui a alguns dias encerra a sua gestão, transferiu diretamente a bomba para o colo do seu vice e prefeito eleito Bruno Reis. Como "cala-boca", Neto decidiu adiar a maior festa de rua do mundo, afirmando que ela não seria realizada mais no mês de fevereiro, no entanto, sem dizer uma data. Segundo ele, tudo depende da vacina. Já Reis, começando a assumir a palavra, já deu a possibilidade de Salvador "carnavalizar" em dois dias de julho.

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Como a retrospectiva é de 2020, esse assunto vai além, mais precisamente, no ano que vem mesmo.

Classificação Indicativa: Livre

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