Salvador

Presidente da Saltur defende carnaval em espaços abertos e descarta possibilidade de não ter camarotes

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Isaac Edington explicou que adaptações serão feitas para que a folia seja realizada com segurança, mas salientou que tudo ainda depende das condições sanitária  |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 20/07/2021, às 10h33   Redação BNews


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O presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, afirmou que espaços ao ar livre da cidade deverão ser usados para a possível realização do carnaval em 2022. Em entrevista ao apresentador José Eduardo, na rádio Metrópole na manhã desta terça-feira (20), explicou que adaptações serão feitas nesses locais para que a folia seja realizada com segurança, mas salientou que tudo ainda depende das condições sanitárias.

“A gente tem que pensar em todas as possibilidades e uma delas é usarmos alguns locais na cidade, preferencialmente abertos, para que sejam adaptados para o Carnaval desde que existam critérios bem definidos e o avanço da vacinação”, disse.

A proposta se opõe a ideia do secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, que defendeu a realização da festa em locais fechados como alternativa para viabilizar o evento em meio ao cenário de pandemia. “Na minha opinião, teremos modelos de carnaval indoor, que possam fazer girar a economia", disse Prates. 

Isaac Edington ainda descartou a possibilidade de não permitir a instalação de camarotes nos circuitos da folia. Nesta segunda (19), o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas citou a falta de circulação de ar em alguns pontos da festa devido às estruturas de camarotes que tapam saída e entrada de ar.

“Já temos restaurantes e shoppings funcionando e aparentemente até o momento sem maiores problemas. Imagine a complexidade que é colocar um camarote. O investimento que é feito pela iniciativa privada, que gera emprego e renda para pessoas que dependem dessa área. Se tiver condições sanitárias para tanto, será possível desenvolver projetos muito arrojados para adaptar a esse novo momento”, afirmou ele que citou ainda os prejuízos para setor que está parado desde o início da pandemia.

“O Carnaval precisa do camarote ao folião pipoca [...] não queremos fazer irresponsabilidades, mas também não podemos mais prejudicar um setor que está parado a mais de um ano”, entatizou.

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