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Suzane von Richthofen é acusada de enganar clientes em sua loja; entenda

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Cumprindo regime aberto desde 2023, Suzane von Richthofen abriu um ateliê  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Record

Publicado em 16/01/2024, às 18h28   Cadastrado por Victória Valentina


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Após passar a cumprir pena em regime aberto em 2023, Suzane von Richtofen abriu seu próprio ateliê de costura, o Su Entrelinhas, onde garante que os produtos são confeccionados especialmente por ela. Acontece que a mulher, condenada há quase 40 anos pela morte dos pais, está sendo acusada por uma cliente de não ser a responsável por fazer as peças.

Segundo o colunista Ulisses, Campbell, do site O Globo, Suzane, que está grávida de sete meses, teria deixado de confeccionar os artigos e contratou três costureiras comandadas por sua ex-cunhada, Josiele Olberg, para ajudá-la na produção. O perfil da loja de Richthofen tem mais de 55 mil seguidores no Instagram.

Conforme o colunista, uma das clientes do Su Entrelinhas, Pamela Siqueira, foi quem descobriu o esquema.

A denúncia começou após a moça realizar uma compra em dezembro de 2023, época em que Suzane já estava morando com o atual namorado, o médico Felipe Zecchini Muniz, em Bragança Paulista. Acontece que, quando a encomenda chegou, a cliente percebeu que o endereço do remetente era de Angatuba, cidade a 270 quilômetros de distância.

Indignada, a mulher foi até às redes sociais reclamar, mas acabou excluindo a publicação na sequência. Em entrevista ao O Globo, a moça disse ter ficado com medo. “Me senti ludibriada duas vezes. Primeiro porque achava que a encomenda chegaria antes do Natal. Segundo porque ela não customizou a sandália, como havia dito. Mas resolvi apagar a queixa porque tenho medo da Suzane. Até porque ela tem o meu endereço, né?”, justificou.

A peça encomendada em questão era um par de sandálias Havaianas customizadas com pedras e miçangas. O modelo, chamado "sereia", custou R$ 178, com frete incluso.

Um outro cliente, de 31 anos, também decidiu comprar na Su Entrelinhas. Na época, ele adquiriu uma carteira masculina, que custou R$ 70. Após ser atendido pela assistente pessoal da mulher, o cliente foi informado que receberia uma chamada de vídeo de Suzane no dia de seu aniversário, caso fizesse uma segunda compra.

Sem pestanejar, o cliente comprou uma nécessaire, por R$ 80. Empolgado após receber a encomenda, rasgou elogios para a loja. “Galera, é o seguinte: os produtos da Suzane são bons. Ela é irresistível. Senti a sua voz macia. É impossível não se apaixonar”, disse. 

Ele recebeu a ligação prometida por Suzane e, admirado, acabou fazendo outra publicação dizendo ser fã da ex-presidiária costureira.

Apesar do carinho recebido, a frustração veio na semana seguinte, quando enviou uma mensagem de texto para a costureira e não foi respondido. Em determinado momento, após insistir, foi respondido novamente pela assistente pessoal. 

“Ela disse que a Suzane só falaria comigo se eu fizesse mais uma compra”, diz Diogo, magoado. Chateado, apagou todos os elogios e gravou um vídeo detonando o empreendimento, a gerente e a dona. “Vou logo avisando. Estou chateado. A Su Entrelinhas é uma loja feita para arrancar dinheiro e enganar as pessoas”, resumiu.

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