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Victor Meyniel faz revelação surpreendente sobre atitude do porteiro durante agressão

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Um boletim de ocorrência foi registrado devido à conduta do porteiro, identificado como Gilmar José Agostini, que foi autuado por omissão de socorro.  |   Bnews - Divulgação Foto: Reprodução/ TV Globo/ Instagram
Juliana Barbosa

por Juliana Barbosa

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Publicado em 05/09/2023, às 08h46



No último sábado (2), o ator Victor Meyniel enfrentou um terrível pesadelo quando foi brutalmente agredido na portaria de um edifício em Copacabana. As chocantes agressões foram registradas pelas câmeras de segurança, que mostram o artista no chão, sendo alvo de socos desferidos por um homem. O agressor, identificado como Yuri de Moura Alexandre, foi detido em flagrante.

Em uma audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (4), a prisão de Yuri foi convertida em prisão preventiva. As investigações apontam que Victor Meyniel e o agressor se conheceram horas antes do incidente em uma boate local, a Substantion Clube, que fica em Copacabana. Após a festa, ambos se dirigiram ao apartamento de Yuri, onde este se apresentou como médico da Aeronáutica, uma alegação que posteriormente foi negada pelas autoridades militares.

Como resultado, Yuri foi autuado pelos crimes de lesão corporal, injúria por preconceito e falsidade ideológica. Além disso, um boletim de ocorrência foi registrado devido à conduta do porteiro, identificado como Gilmar José Agostini, que foi autuado por omissão de socorro.

No depoimento prestado na 12ª DP (Copacabana), o porteiro afirmou que "após alguns minutos, resolveu prestar socorro a Victor e interfonou ao síndico para relatar o ocorrido", e o síndico teria acionado a polícia. No entanto, Victor alega que foi ele mesmo quem solicitou ajuda. Gilmar José Agostini concluiu afirmando que "não gosta de se meter na vida dos outros, nem dos vizinhos".

Em entrevista ao Portal O Globo, o ator contou detalhes da agressão: “Na portaria, também tomado pela raiva, perguntei por que ele estava me tratando daquele jeito. “O que fiz para você ficar com raiva de mim do nada?”, indaguei. Nessa hora, o porteiro, que estava sentado próximo ao portão de saída, escutou tudo. Isso o deixou ainda mais furioso. Foram cerca de dez minutos de agressão. Yuri me jogou no chão e me deu diversos socos no rosto e nos braços. Eu gritava por socorro, mas não tinha ninguém para me ajudar.”

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Outro ponto que surpreendeu no relato de Victor foi a frieza com que o porteiro lidou com a situação e o descaso diante do ocorrido. O ator conta que Gilmar Agostini ainda abriu o portão do prédio para o agressor, Yuri de Moura Alexandre, sair e ir à academia; segundo a vítima, foram dez minutos de agressão:

 “O porteiro ficou olhando Yuri me espancar e não ajudou. Ele até abriu o portão para ele passar e ir à academia. Sozinho, tentei me levantar e chamar a polícia. Até perguntei por que o porteiro não quis me ajudar. Enquanto estava caído, quase desacordado, o porteiro segurou a minha mão e me arrastou porque eu estava atrapalhando a passagem. Não queria que ele fosse um herói, apenas que tivesse sido humano. No lugar dele, se tivesse visto alguém sendo agredido, teria ajudado. Isso é uma questão de empatia. Meu rosto doí, minha mandíbula doí. A alma por si só está dolorida. Yuri passou cerca de 40 minutos na academia após me agredir e voltou para casa como se nada tivesse acontecido."

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