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Gustavo da Hungria Neves, conhecido como o rapper Hungria Hip-Hop, de 31 anos, celebra não apenas o sucesso do gênero, mas também a quebra de barreiras que está ocorrendo. Em entrevista excluisva a equipe do Bnews, ele compartilha seu entusiasmo em relação ao rap e ao trap ganharem destaque em palcos e mídias que, até recentemente, eram inimagináveis para esses gêneros.
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"Há uma quebra de barreiras muito grande acontecendo. Estamos vendo o rap, o trap, ocuparem espaços que nunca sonhamos habitar, como mídias televisivas e radialísticas. Estar vivenciando isso é algo inacreditável", afirma Hungria. Ele observa que o rap, que durante muito tempo foi vítima de preconceitos, está agora conquistando um lugar merecido no cenário musical, o que permite que suas mensagens cheguem a um público ainda mais amplo.
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Hungria também destaca a diversidade musical do Brasil, enfatizando que o país abraça gêneros como o samba, o sertanejo, o sertanejo universitário e o sertanejo raiz. "O Brasil é o país com a maior diversidade de música do mundo", diz ele. Nesse contexto, Hungria acredita que limitar a colaboração musical com base em gêneros é um desperdício.
"É muito louco, pois pouca gente entendeu que música é música. Música é arte, e o objetivo é tirar dela a expressão e a criatividade", conclui Hungria.
Hungria celebra consagração do rap no Brasil: "algo inacreditável" pic.twitter.com/k1eSP7HPIt
— bnewsvideos (@bnewsvideos) October 16, 2023
As letras de Hungria costumam tratar de temas sensíveis da própria história. Em Temporal, por exemplo, canta: "Uma aparência meio fragilizada/ Era nós de quebrada, nesses sol das seis/ E minha mãe tava desempregada/ Com a agenda lotada pra criar nós três". Os desabafos, que funcionam como uma espécie de terapia, se traduzem em mais de três milhões de ouvintes mensais só no Spotify.
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