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Verão: infectologista alerta sobre viroses comuns na alta estação

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O médico Robson Reis salientou que a aglomeração de pessoas em espaços pequenos pode contribuir para essas doenças infecciosas   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 31/12/2017, às 06h59   Yasmim Barreto



O verão chegou e, com ele, além das festas, surgem também as viroses.Em entrevista ao BNews, o médico infectologista Robson Reis falou sobre os cuidados que se deve ter na alta estação para evitar algumas doenças infecciosas comuns nesse período do ano. Entre os fatores que contribuem para a proliferação estão a aglomeração de pessoas em espaços pequenos, condições do clima, maior frequência em praias, consumo de alimentos ao ar livre.

Segundo o doutor Robson, o clima da estação mais quente do ano é um dos principais responsáveis pela proliferação de vírus e bactérias. ‘’É um clima quente e seco, e isso faz com que as doenças infecciosas intestinais e respiratórias, por exemplo, se propaguem com mais facilidade’’.  Além disso, o infectologista ressaltou que podem ser contraídas doenças através do beijo, alimentos mal conservados e manuseados, micoses de pele, infecção urinária e conjuntivites (alérgica, bacteriana e viral). 

A mudança de clima é algo que também contribui para uma maior vulnerabilidade do nosso sistema imunológico. ‘’Às vezes, você está em um local quente, outras vezes num local frio, e essa alternância de clima faz com que nosso organismo gaste mais energia para que possa ser mantida a temperatura basal (normal) do corpo’’, explicou Reis.

Outro item que necessita de cuidados e uma atenção maior das mulheres são os banheiros químicos, que por não terem a higienização com a periodicidade adequada durante o período de festas, podem favorecer algumas infecções, dentre elas a infecção urinária, segundo o infectologista. 

Precauções – Para se prevenir, a população deve beber bastante água, evitar ingerir alimentos de origem duvidosa, lavar as mãos constantemente, optar por locais arejados, utilizar repelentes, lembrar de não deixar água acumulada para que não ocorra proliferação do Aedes aegypti (mosquito transmissor da Dengue, Zina e
Chikungunya) e manter as vacinas em dia.

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