Esporte

Anderson Silva nega doping e deve deixar TUF Brasil

Publicado em 04/02/2015, às 10h41   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Anderson Silva participava das gravações do TUF Brasil 4, o reality show do UFC, quando recebeu a notícia de que foi flagrado em um teste surpresa antidoping. Ele negou que tenha usado qualquer substância para melhorar a sua performance – os resultados do teste antidoping colhidos em 9 de janeiro indicaram a presença de anabolizantes, drostanolona e androsterona, uma forma de testosterona. O Spider ainda afirmou que conversará com sua equipe para tentar entender o que pode ter resultado em um teste positivo.
O flagra de Anderson Silva não manchou apenas sua participação no UFC 183, em que bateu Nick Diaz por pontos em Las Vegas. O reflexo também atinge o ex-campeão dos médios em um importante compromisso futuro, e a que ele já começava a se dedicar: a participação como técnico do TUF Brasil 4. O UFC quer tirar o Spider da produção, mas para isso terá de lidar com patrocinadores que apostaram muito no programa. A organização já estuda opções para substituir o astro.
As gravações do TUF Brasil 4 começaram imediatamente após o UFC 183, na segunda-feira. Assim, a notícia do doping de Anderson Silva pegou a todos de surpresa, e no meio de um dia de trabalho do reality show. Apesar de ter se pronunciado sobre o doping, o UFC não falou sobre a participação de Anderson no reality show. Mas a organização quer sua saída, já que o programa é uma das suas maiores vitrines.  A questão agora é como o Ultimate fará para tirar Anderson do programa de forma honrosa, e quem entrará em seu lugar.
Dois nomes despontam, com um favorito: Lyoto Machida. O ex-campeão dos meio-pesados, está morando nos Estados Unidos e tem apelo, principalmente pelo fato de o técnico rival ser Maurício Shogun. Outra opção seria usar Vitor Belfort, que também mora nos Estados Unidos e também é um nome forte para a organização, tendo inclusive sido técnico no primeiro TUF Brasil.
Anderson Silva e Diaz terão de passar por um julgamento disciplinar no dia 17 de fevereiro. O atleta brasileiro poderá ser suspenso temporariamente e também pode pedir uma contraprova. Se comprovada culpa, ele deve ser punido por nove meses a um ano, mais multa, e a luta deve ter a vitória alterada para no contest (sem resultado).

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