Esporte

BWA processa Bahia, cobra mais de R$ 6 milhões e pede penhora de cotas de TV

Publicado em 22/02/2015, às 06h39   Redação Galáticos Online



O novo presidente do Bahia, Marcelo Sant’Ana já tem um ‘abacaxi’ para descascar na sua gestão. A empresa  que cuidava da venda de ingressos dos jogos do clube, a BWA, move um processo milionário contra o clube por problemas na antiga gestão, do mandatário destituído do clube, Marcelo Guimarães Filho. A dívida cobrada pela empresa gira em torno de R$ 6,5 milhões que não teria sido paga pelo clube. A companhia, inclusive, pede na Justiça a penhora das cotas de televisão do Bahia.
O processo, que está nas mãos da juíza Mariana de Souza Neves, corre em São Paulo, na 31ª Vara Cível. A diretoria do Bahia, no entanto, ainda não recebeu a citação. De acordo com a ESPN, que teve acesso ao proesso, “a defesa da BWA/Ingresso Fácil, um documento de confissão de débitos foi assinado em 15 de dezembro de 2011, quando o clube assumiu o compromisso de pagar o montante em 31 parcelas, sendo a primeira no mês de março de 2012”. Porém, o clube só teria honrado os três primeiros pagamentos, parando de fazer os depósitos logo depois.
Apesar de ter o processo em mãos, a ESPN não teve acesso ao motivo pelo qual o clube contraiu a dívida.
Leia parte da ação divulgada:
"O Executado (Bahia) assumiu a obrigação de pagar a dívida acima mencionada (R$ 6.235.000,00), a qual foi parcelada em 31 (trinta e uma), sendo a primeira no valor de R$ 235.000,00 (duzentos e trinta e cinco mil reais), com vencimento em 25 de março de 2012 e as 30 (trinta) parcelas remanescentes no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) cada uma com início de pagamento previsto para 25 de abril", explica a empresa no processo.
"Nesse passo, para a plena eficácia do procedimento, há urgência em que o Executado seja citado ainda em janeiro, como forma de, no caso de não pagamento, serem oficiados a Rede Globo de Televisão, bem como a Federação Bahiana de Futebol, para que se abstenham de repassar ao Executado os valores relacionados a direitos de transmissão e cotas de patrocínio do Campeonato Bahiano de 2015, respectivamente", pede a BWA/Ingresso Fácil.
Por fim, depois de uma primeira decisão da juiza, que determinou o pagamento em até três dias ou pelo menos a indicação de bens como garantia, a companhia de ingressos pede que seja definida a penhora das cotas de televisão ou qualquer dinheiro que seja pago pela Federação Bahiana.
a) os valores a serem destinados pela Rede Globo de Televisão ao pagamento de direitos de transmissão televisa (aí incluídos todos as midias e transmissão em sistema "pay per view", direito de arena ou quaisquer outras formas de remuneração contidas no contrato celebrado entre a Globo e o Executado);
b) os valores a serem destinados pela Federação Bahiana de Futebol ao executado a título de pagamento de quaisquer verbas de patrocínio, publicidade de qualquer tipo, e antecipações de receita.
Publicada no dia 21 de fevereiro de 2015, às 11h07

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