Felipe, por meio de seu Twitter, segunda-feira, se intitulou Paredão, projetando o duelo contra Fernando Prass, a Muralha da Colina, na decisão da Taça Rio, no domingo.
Com médias de gols sofridos inferior ou igual a um neste ano – 0,72 do rubro-negro contra um do vascaíno – os titulares das metas dos finalistas também podem ser imprescindíveis para a conquista de Vasco ou de Flamengo.
Após o clássico contra o Fluminense, Felipe aumentou para cinco o número de pênaltis defendidos desde que chegou ao Rubro-Negro no início desta temporada. Quatro dessas defesas foram responsáveis por colocar o clube nas finais da Taça Guanabara e, agora, da Taça Rio.
Decisivo nas semifinais dos dois turnos, o goleiro ganhou a confiança da torcida e o respeito dos adversários para repetir no Rio de Janeiro as boas atuações que teve na época em que defendeu o Corinthians. “Quando você começa a pegar muito pênalti, as pessoas querem evitar você. Em duas disputas consegui ir bem. Não sei se o coração vai aguentar. Não pode ficar se garantindo nos pênaltis sempre”, comentou o rubro-negro.
O camisa 1 cruz-maltino, por sua vez, não acumula um número expressivo de pênaltis pegados. Foram apenas dois desde 2009. A condição de intocável entre os vascaínos, porém, consolidou-se nas duas temporadas passadas, tendo seu auge quando Fernando Prass foi um dos destaques no título da Série B. A alcunha de Muralha, inclusive, foi uma homenagem criada pela torcida naquele ano.
Com 129 partidas, Prass só é desbancado por Felipe do atual grupo de jogadores que mais vezes vestiram a camisa do Cruz-Maltino.
Rivalidade entre os goleiros à parte, Felipe, depois, adotou uma postura política e minimizou o duelo entre o Paredão e a Muralha: – Os grandes clubes do Rio estão bem servidos de goleiros. Todos com regularidade.