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MGF reaparece e diz que não quer voltar ao Bahia: não passa pela minha cabeça

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Ex-presidente do Bahia ainda garantiu não ter desavenças com, Marcelo Sant'Ana, mas evitou elogios ao atual presidente  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/06/2015, às 06h14   Redação Galáticos Online


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Após anos no anonimato quando o assunto era futebol, o ex-presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho reapareceu. O ex-dirigente concedeu entrevista ao radialista Mário Freitas, na noite desta segunda-feira (15), na Rádio Transamérica, e comentou sobre assuntos relacionados a sua passagem no clube.
Uma possível tentativa de retornar ao Tricolor foi logo descartada pelo ex-mandatário. "Não passa pela minha cabeça, hoje, voltar ao Bahia. Sou sócio patrimonial desde 1996 e sou conselheiro nato por ter sido presidente, mas hoje não penso em voltar. Tenho outros planos e projetos para minha vida. Ano que vem serei candidato a vereador em Salvador e atualmente dedico meu tempo a minha família e meus trabalhos pessoais. Mas, não posso dizer nunca, pois tenho apenas 38 anos e acredito que não cheguei nem na metade da minha vida ainda".
Mas, MGF avaliou como positiva sua passagem pelo Fazendão. Ele destacou como legado da sua administração a construção da Cidade Tricolor e criticou o fato de o Esquadrão ainda não ter se mudado para o CT em Dias D'Ávila. "É um legado que deixei da minha gestão. Me orgulho de ter deixado aquele CT pronto para ser usado, um CT de primeiro mundo, da grandeza do Bahia. Não sei porque até hoje o Bahia não se mudou para lá. Falaram do custo para mobiliar, mas é só pegar o mobiliário do Fazendão, colocar num carreto e levar para lá. Quem trabalha no Fazendão, hoje, não senta em alguma mesa, alguma cadeira? Então é só utilizar os mesmos móveis. E outra coisa, acho que o Bahia errou em recomprar o Fazendão. Esses R$ 10 milhões teriam que ser investidos no time. O Bahia não tem condições de manter dois CTs".
Marcelo Filho também teceu críticas à intervenção judicial que o tirou do clube e afirmou que não acredita que uma briga política com o então governador Jaques Wagner tenha motivado sua saída. "Aquela intervenção da Justiça havia acontecido em 2012 já, mas naquele momento a torcida estava a meu favor, o clube estava num momento bom, com Falcão (então técnico). Um ano depois, aconteceu de novo e, ao meu ver, foi uma decisão equivocada da Justiça. Não acho que a política tenha influenciado, apesar de ter ajudado sim, mas prefiro acreditar que a Justiça não tomou a decisão por influência política. O Bahia vinha de maus resultados e o torcedor, na paixão, acabou apoiando minha saída. Hoje o Bahia luta para retornar a Série A, mas enquanto estive lá levei o clube de volta a Série A, onde permaneceu até a minha saída. E é bom lembrar que fui carregado por essa mesma torcida. Então, vejo tudo isso com normalidade. Uma hora você é elogiado, outra é criticado. Agora digo uma coisa para a torcida. Se eu estivesse no Bahia, o clube não tinha sido rebaixado, isso posso garantir, como sempre garanti e o Bahia nunca caiu enquanto estive lá".
MGF ainda garantiu não ter desavenças com, Marcelo Sant'Ana, mas evitou elogios ao atual presidente. "A última vez que vi o Marcelo Sant'Ana foi no Carnaval desse ano, em um camarote. Nos cumprimentamos rapidamente, de forma educada, mas não conversamos. Posso garantir que não tenho nenhum tipo de problema com ele. Quando eu era presidente e ele era jornalista, repórter, sempre me tratou educadamente quando vinha me entrevistar. E eu o mesmo, sempre tratei ele bem, com educação, pois é do meu feitio fazer isso. Acho que ele tem uma virtude, que é ser jovem, mas não sei se votaria nele, pois não conheço suas propostas. Porém, acho que o Bahia retornará à Série A nesse ano", encerrou. 
Foto: Gilberto Junior / Bocão News

Classificação Indicativa: Livre

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