Esporte

Com direito a capoeira, atividades esportivas beneficiam soteropolitanos

Publicado em 13/12/2015, às 11h40   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O Hino Nacional, cantado ao som do berimbau e do pandeiro, marcou nesta sexta-feira (11), a cerimônia de abertura do projeto ‘Castelo do Esporte’, iniciativa da Associação Cultural de Capoeira Clips Academia (Accca), com apoio financeiro e supervisão da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).

O desfile das modalidades esportivas e de lazer ensinadas no projeto, torneios de futebol e futsal, além das apresentações de samba de roda, capoeira, boxe e hip-hop, movimentaram o Centro Social Urbano (CSU), em Castelo Branco, que ficou lotado de alunos e moradores da região. A programação serviu como prévia das atividades, a serem executadas no projeto, que hoje tem cerca de 1.500 pessoas matriculadas. No total, são 2.600 vagas disponíveis.

As atividades beneficiam crianças, adolescentes, adultos e idosos dos bairros de Castelo Branco, Águas Claras, Sete de Abril, Dom Avelar, Fazenda Grande II e Vila Canária. Eles participam das modalidades de futebol de campo, futsal, karatê, capoeira, vôlei, basquete, jiu-jitsu, boxe, ginástica e dança de salão.

As aulas vão ser ministradas, de terça a sexta-feira, em locais diversos - quadras públicas, praças, academias, centro comunitário e escolas das redes municipal e estadual. O diretor de Fomento ao Esporte da Sudesb, Marcio Lima, solicitou ao público presente para convidar mais pessoas para que todas as vagas sejam preenchidas.

Qualidade de vida

Moradora de Castelo Branco, Juciara Oliveira disse que a vontade de buscar melhor qualidade de vida foi a motivação para ela se matricular na ginástica. “Faço duas vezes por semana, e melhorou muito minha vida e minha autoestima. Já trouxe outras pessoas e quero ver se meu neto vem fazer capoeira”.

Aos 14 anos, Raimundo Neto está fazendo karatê e em pouco tempo de aula comemora o que aprendeu. “Já aprendi defesa e ataque. Conheci gente nova e também encontrei alguns amigos”. Bárbara Lorena, 17, contou que primeiro pensou primeiro no karatê. “Eu mudei para o boxe porque eu gosto e assisto lutas”.

Segundo o professor de capoeira, Wesley Silva, é comum os pais falarem sobre as mudanças em seus filhos. “O esporte ajuda aos pais na educação dos filhos. Muitos meninos, que antes eram considerados ‘brigões’, hoje servem de exemplo para os irmãos e amigos”.

Para implementar o projeto, a Sudesb dispõe de recursos próprios e da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), além de aporte financeiro do Fundo de Combate à Pobreza (Funcep).

Classificação Indicativa: Livre

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