Esporte

Ex-gerente se defende após demissão no Bahia; MGF contesta explicação

Publicado em 09/07/2016, às 10h38   Redação Galáticos Online


FacebookTwitterWhatsApp

Após ser demitido do cargo de gerente de futebol do Bahia pelo amigo e presidente do Esquadrão, Marcelo Sant’Ana, Éder Ferrari utilizou as redes sociais para desabafar sobre o período em que foi funcionário do clube.
O ex-dirigente do Esquadrão se defendeu de acusações que teria recebido quando ocupava um cargo no tricolor, e se colocou como responsável por grandes melhorias nas estruturas do Fazendão.
As explicações de Ferrari não convenceram o ex-presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, que também através das redes sociais, que aproveitou para utilizar as palavras do dirigente recém-demitido para questionar as decisões da diretoria comandada por Marcelo Sant’Ana.  
“Ô, diz q saiu por pressão de empresários bandidos, então MS cedeu à pressão dos bandidos? Tá pior do q pensava...”, contestou MGF.
Confira o texto divulgado por Éder Ferrari:
“Ontem recebi a notícia de que não continuaria o trabalho no meu Bahêa. Sentimento de frustração e, de certa forma, de alívio. Do meu primeiro dia no clube ao último, não houve um minuto sequer sem que pedissem minha demissão. "O que ele faz?"; "Só está por ser amigo do presidente"; "Sanguessuga", etc. Até de mercenário fui chamado. O modus operandi, infelizmente, não muda. Bater de frente com o sistema não é fácil! Fechei a porta do clube para muitos empresários bandidos, que só faziam surrupiar o Bahia. E isso tem um preço. Criaram uma pressão de fora para dentro, venderam mentiras, boatos infundados e levaram torcedores desinformados a acreditar no que não existia. Mas estou tranquilo. O mal por si só se destrói. Vida que segue e tenho certeza que o Bahia vai voltar para a primeira divisão esse ano. O clube e a nação merecem! Trabalhar dessa forma é muito sofrido, desgastante, injusto. Porém, saio com a consciência tranquila e sentimento de dever cumprido. Três palavras resumem esses quase 19 meses no Bahia: gratidão, orgulho e legado. As mensagens de carinho e consternação de pessoas de todos os departamentos do clube provaram isso. Receber ligação de um funcionário do mais alto gabarito, chorando copiosamente pela minha saída, é desconcertante, porém acalenta o coração. Me entreguei de corpo e alma no desafio e deixo o clube em um outro patamar. Claro que não fiz sozinho, mas não posso esconder esses méritos. Vestiário, fisioterapia, preparação física, alojamento, divisão de base, rouparia, DM... Todos esses setores têm meu dedo na reestruturação física. Saíram da Série Z para a Série A. E isso me dá muito orgulho. E não deixo "apenas" patrimônios físicos no clube. Muitos atletas que estavam perdidos, consegui recuperar para o clube. Não preciso citar nomes, mas foram muitos mesmo. Patrimônio! Vida que segue!”.

Publicada originalmente dia 8, às 18h30

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp